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Protesto

Moradores acampam em prefeitura de Uiramutã, E pedem melhorias.


Uiramutã está abandonado

Do G1 RR

Alunos, professores, indígenas da etnia Macuxi e demais moradores do município de Uiramutã, interior de Roraima, estão acampados na sede da prefeitura desde segunda-feira (21) para pedir melhorias para a região, tendo em vista a situação de abandono do município, conforme denúncia enviada ao G1 nesta terça-feira (22). A reportagem tentou contato com o prefeito da cidade, Eliésio Cavalcante (PT), mas não obteve êxito.
De acordo com alguns moradores, o município sofre com a falta de infraestrutura, salários atrasados e escolas sem merenda. A manifestação na sede do Executivo Municipal segue por tempo indeterminado.
Segundo uma vereadora, que preferiu não se identificar, o prefeito Eliésio Cavalcante (PT) mandou fechar todos os órgãos municipais após tomar conhecimento sobre a manifestação. "Os postos de saúde e escolas estão parados. Não tem nada funcionando, a não ser o posto de saúde do governo", disse. Ela informou ainda que a Câmara de Vereadores também foi fechada e os parlamentares da base aliada 'fugiram'.

Indígenas acampam na prefeitura de Uiramutã por melhorias, em Roraima
A manifestação reúne cerca de 800 pessoas, envolvendo crianças, adultos e indígenas da região. "Só vamos sair quando o prefeito atender todas as reivindicações", declarou um dos moradores.
O comerciante José Silva, que mora em Uiramutã, disse que o prefeito não aparece no município há mais de dois anos e que o local está em total abandono. Ele e os outros moradores cobram melhorias. O morador afirma ainda que Eliésio Cavalcante vive em Boa Vista e utiliza os recursos da prefeitura em benefício próprio.

"Tem uma creche aqui do município, obra do governo federal, que está sendo construída há oito anos. A construção foi retomada após uma visita do Ministério Público. O prefeito pegou a empresa que estava executando o serviço para fazer a casa dos pais dele", garantiu o comerciante.
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utro lado

O G1 tentou entrar em contato com o prefeito Eliésio Cavalcante por telefone, mas o número informado à redação dava como inexistente.

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