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Professores

Deputado cobra o fim da greve dos professores e solução energética.


Izaias quer fim da greve 
 
A greve na educação estadual mais uma vez foi tema de discurso do deputado Izaias Maia (PRB), durante sessão ordinária na manhã desta terça-feira (15), no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas. Há mais de um mês, o parlamentar usa a tribuna do Poder Legislativo para cobrar o fim “do cabo de guerra” entre professores e Executivo e, consequentemente, o retorno às aulas.
O pronunciamento do deputado foi acompanhado por centenas de professores que lotaram as galerias do Poder Legislativo. Com cartazes em punho, os docentes pedem a saída da secretária estadual de educação, Selma Mulinari, CPI da Educação e cumprimento dos acordos das pautas de reivindicações.
“Vamos esperar que a razão supere a vaidade, pois quem está perdendo é o estado de Roraima, pois a educação é a pilastra do desenvolvimento de uma nação”, disse Izaias ao lamentar o desencontro de informações tanto do governo, que afirma ter apresentado uma solução para o fim da greve, quanto dos professores, que alegam que o Executivo continua inflexível em atender a demanda do movimento grevista.
CRISE ENERGÉTICA
Durante o discurso, Izaias Maia falou sobre o problema energético no Estado, mostrando-se preocupado com a possibilidade de um apagão em Roraima. Segundo ele, a Petrobras Distribuidora fez um comunicado de que só venderá combustível para as concessionárias de energia elétrica com pagamentos à vista.
Conforme Izaias, Roraima, juntamente com outros estados como Acre e Amazonas, devem aproximadamente R$ 4 bilhões para a Petrobras. São dívidas contraídas para aquisição de combustíveis para geração de energia. “Se a Venezuela cortar a energia fornecida para o nosso estado, nós só teremos combustíveis para sete horas de geração. A partir daí, a escuridão vai tomar conta de Roraima. Por que? Porque a distribuidora da Petrobras só entrega combustível por força de uma liminar. E essa liminar pode cair a qualquer momento e não teremos dinheiro para pagar a distribuidora, pois ela só vai vender à vista”, declarou.
O parlamentar acredita que apenas uma intervenção política e da sociedade poderá resolver essa questão. Ele disse ainda que a empresa responsável pela execução da obra do Linhão de Tucuruí, suspensa em 2013 por questões que envolvem a Terra Indígena Waimiri-Atroari, que fica situada entre Roraima e Amazonas, solicitou o cancelamento do contrato com o governo federal.
“Se forem iniciar esse processo tudo de novo e não houver entendimento, serão mais cinco anos que teremos que esperar para nos interligarmos ao Linhão de Tucuruí. Hoje, falta uma hora, duas e até três horas de energia. Mas em breve ficaremos sem energia um mês, dois ou três porque as termelétricas só funcionam com combustível e nós não temos esse suprimento, pois o governo federal não pagou a Petrobras Distribuidora”, alertou.

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