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Saúde

Assembleia aprova projeto que beneficia pessoas com Dislexia.


Dislexia terá benefícios 
 
Participar de um concurso público é sonho para muitas pessoas, mas para quem sofre de Dislexia é encarado como um obstáculo. Porém, esse problema pode mudar, pois na sessão desta terça-feira (8), foi aprovado o projeto de lei nº 034/2015, de autoria da deputada estadual Lenir Rodrigues (PPS), que cria critérios de avaliação para pessoas portadoras de Dislexia em concursos de provas ou de provas e títulos para investidura em cargos ou emprego público.
Isso significa que, com a sanção do projeto, um dislexo terá a oportunidade de fazer um certame adaptado à sua condição com o acompanhamento durante a leitura ou um tempo maior para realização da prova.
A dislexia afeta o sistema neural e entre as características está na dificuldade de ler, escrever ou soletrar palavras. Com a lei, os concursos públicos ficarão obrigados a incluir em edital os critérios para avaliação de pessoas com Dislexia, bem como inserir na ficha cadastral um campo para que o cidadão possa registrar a condição de dislexo. Mas para valer o candidato deverá seguir as seguintes condições: apresentar laudo médico comprobatório do distúrbio; caso aprovado, se submeter a avaliação médica por equipe técnica multidisciplinar.
Lenir disse que se emocionou durante o discurso do pastor e presidente da Assembleia de Deus, Isamar Ramalho, no último dia 1º de setembro, durante homenagem ao centenário da instituição, quando o mesmo anunciou ser portador da Dislexia e de ter enfrentado diversos desafios durante a vida por conta disso. “Esse projeto facilitará a vida de pessoas com Dislexia, pois durante uma prova o tempo para compreensão de uma leitura é muito maior do que para uma pessoa considerada ‘normal’”, frisou. Ela lembrou que em 2008, a Assembleia aprovou um projeto para criação de Programa Estadual para trabalhar com as pessoas com Dislexia. “Não há em Roraima estudos de quantas pessoas temos com esse problema”, completou ao dizer que desde então o programa não foi devidamente implantado no Estado.

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