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Parlamento Amazônico

Três municípios de Roraima vão ganhar aeroportos.


Roraima ganha 3 aeroportos
 
Nos municípios de Bonfim, Caracaraí e Rorainópolis serão construídos aeroportos. Essas cidades estão incluídas no Programa de Aviação Regional, da Secretaria de Aviação Civil, que prevê a construção ou reforma de 270 aeroportos em todo o Brasil. Na Amazônia, está previsto a reforma ou construção de 80 aeroportos. A informação é do diretor do Departamento de Política de Serviços Aéreos, da Secretaria de Aviação Civil, Ricardo Chaves de Melo Rocha.
Por meio desse programa, a proposta do Governo Federal é democratizar o acesso ao transporte aéreo e reduzir o custo das viagens no interior do País. “O Programa de Aviação Civil se iniciará pela Amazônia, em virtude das longas distâncias percorridas de um município para outro, pretendendo deixar 96% da população a pelo menos 100 km de um terminal”, disse o diretor.
Sobre a escassez de voos na Amazônia Legal, o diretor afirmou que algumas questões influenciam a pouca quantidade de voos na Amazônia Legal, como o problema de infraestrutura aeroportuária que, segundo ele, é uma característica que se agravou nos últimos anos. “Mas a Secretaria de Aviação Civil apresentou um plano de investimentos, um fundo nacional de aviação civil que tem um valor significativo”, frisou.
Segundo ele, é necessário ter aeroportos administrados pelos estados, pra que esses recebam investimentos e operem de forma adequada. Quanto à questão de investimentos, o diretor disse que tem uma característica de maturação, principalmente quando se vai investir em uma estrutura como aeroporto. “É preciso um planejamento, que demora. O que temos hoje são projetos de 28 aeroportos na Amazônia Legal, que estão na fase de anteprojeto. Ou seja, é a última fase antes dos investimentos propriamente ditos”, afirmou.
Quanto a demanda por voos em Roraima, o diretor explicou que as empresas aéreas costumam operar com mais aeronaves em localidades onde haja possibilidade de lucros. “Temos um problema na questão de custos, a competitividade do setor, e isso temos que atacar, pois envolve a questão do preço de combustíveis, que corresponde a mais ou menos 40% dos custos de operação das empresas. Tem ainda a questão de tributos incidentes sobre esse combustível, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e seria papel do Estado tentar ter uma alíquota reduzida de modo a incentivar esses voos. Se não temos voos e reduzimos a alíquota, pelo menos existe a possibilidade desses voos acontecerem”, destacou Chaves.

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