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Greve

Profissionais da Educação param por 48 horas em Roraima.


Educação parada em Roraima

Emily Costa
Do G1 RR

Servidores da Educação de Roraima paralisaram as atividades nesta quinta-feira (23). Para marcar o ato, os profissionais se reuniram no Centro Cívico, em Boa Vista. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter), a interrupção de 48 horas das atividades afeta o retorno das aulas, marcado para esta quinta.
O presidente do Sinter, Ornildo Roberto, explica que os trabalhadores em Educação cobram o enquadramento na Lei 892/2013, aprovada e sancionada em janeiro de 2013, que estabelece o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da categoria.
"Por ainda não terem sido enquadrados nessa Lei os profissionais ficam em situação de insegurança e deixam de receber reajustes salariais que são obrigatórios", disse Roberto, acrescentando que a possível revogação da Lei pela Educação deveria ser acompanhada de perto pela categoria. "A Lei tem pontos positivos. Então, a classe tem que analisar cada caso e assim favorecer os trabalhadores em um curto período".

Outra reivindicação da categoria é o fim do horário corrido sem a revisão salarial que, segundo Roberto, causa prejuízo e 'penaliza' os profissionais da Educação.
"Por que o governo baixou o decreto apenas para que os profissionais da Educação passaram a trabalhar em dois expedientes? Queremos isonomia salarial e na carga horária de trabalho", cobrou.
Para o professor Flávio da Silva, também membro do Sinter, apesar de ainda não ser possível medir a adesão à paralisação, o ato simboliza a indignação da sociedade e dos alunos frente aos atos do governo. .

O que o Governo diz

Em nota, a Secretaria de Comunicação informou que a Educação informou ter realizado no dia 8 de julho uma reunião entre representantes do Governo e do Sinter, onde acordou com a categoria a criação de uma comissão para analisar as 'inconsistências da lei 892/2013' e do Projeto de Lei que a substituirá'. 
Sobre a questão dos horários da Educação, a nota diz que a pasta vai discutir a situação junto à Procuradoria Geral do Estado, com prazo até esta quinta para se manifestar sobre o tema. "A secretária estadual de Educação e Desporto, ressalta que o órgão está cumprindo o acordado em reunião, além disso, vem mantendo diálogo aberto com os representantes dos docentes", encerra.

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