Visita

A comitiva sul-coreana que está em Roraima, liderada pelo empresário Jang Mon, executivo da empresa Dong Chun Mool Sang Co, visitou na tarde desta quarta-feira, 15, as obras de construção do HC (Hospital das Clínicas), no bairro Pintolândia, e de ampliação e estrutura atual do HGR (Hospital Geral de Roraima) para conhecer a realidade do estado na área de saúde e as contribuições tecnológicas que a Coreia do Sul pode oferecer a Roraima.

A comitiva foi acompanhada pelo consultor do governo do estado, Neudo Campos, do secretário estadual de Saúde, Kalil Coelho, e outros membros do governo. A primeira visita foi ao Hospital das Clínicas, que oferecerá à população mais 93 leitos e um pronto-atendimento, cujas obras devem ser concluídas até dezembro.

Em seguida a comitiva visitou as obras de ampliação do HGR, que contemplará 120 leitos de internação, 40 de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e 10 salas cirúrgicas, com previsão de conclusão em julho de 2016.

O secretário estadual de Saúde, Kalil Coelho, explica que, após concluídas as obras de ambos os hospitais, será necessário um período de cerca de três meses para equipar as unidades. E ele adianta que o estado já conseguiu cerca de R$ 20 milhões em emendas parlamentares dos deputados Johnathan de Jesus, Carlos Andrade, Remídio Monai e dos senadores Telmário Mota e Ângela Portela para aquisição desses equipamentos. “Não é o valor total necessário, mas o suficiente para conseguirmos iniciar as atividades”, explica o secretário.

Na sequência, os sul-coreanos conheceram as instalações atuais do HGR, passando por vários setores do hospital e avaliando as contribuições que podem trazer à saúde do estado.

O secretário ressaltou que, além da tecnologia, há possibilidade de troca de experiências entre os profissionais. “Estamos estudando a possibilidade de enviar nossos médicos para verificar a realidade dos hospitais sul-coreanos, de forma que possamos conhecer aquela realidade e aprimorarmos nosso atendimento”, pontua.

O modelo de gestão hospitalar coreano foi adotado pelos EUA (Estados Unidos da América), Venezuela, Japão e alguns países europeus. Para Roraima, essa ferramenta pode contribuir para a redução de custos, com a eliminação de papel, por exemplo, e uso de equipamentos de ponta para o tratamento de determinados diagnósticos.

Neudo Campos enfatiza que a Coreia do Sul é referência em tecnologia de informação, que poderá contribuir muito para a saúde do estado. “A qualidade sabemos que existe, agora só precisaremos verificar questão dos custos”, destaca.

O diálogo com a Coreia do Sul surgiu em janeiro deste ano, observando os avanços tecnológicos daquele país, além de infraestrutura, com fabricação de casas pré-moldadas sem a utilização de cimento e tempo de construção de até nove dias. E ainda os setores de Educação e Exportação, especificamente de soja.