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Agricultura Indígena

Equipamentos chegam para apoiar ações entre os índios.


Máquinas para indígenas

Para impulsionar a agricultura nas comunidades indígenas, com ações planejadas pelo Governo do Estado, por meio da SEI (Secretaria Estadual do Índio), três tratores já estão na Capital e vão auxiliar a atingir a meta estipulada pelas comunidades, que visam o plantio de 500 hectares de mandioca em até três anos.

Os equipamentos são fruto do convênio firmado em fevereiro deste ano, entre o Governo do Estado, que realizou a contra partida de R$ 290 mil, com o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), que liberou mais de R$ 1.3 milhão. A chegada dos três primeiros equipamentos, que estava prevista para 2016, surpreendeu positivamente. Agora a SEI aguarda a licitação de três plantadeiras de mandioca, três plantadeiras de grãos, uma caminhonete traçada, um caminhão e uma beneficiadora de farinha.

Ao todo, são 380 comunidades indígenas entre as terras São Marcos e a Raposa Serra do Sol, e a SEI está em constante discussão para ampliar o atendimento. O secretário do Índio, Ozélio Messias Isidório, conhecido como Ozélio Macuxi, explicou que, para o emprego do maquinário, serão três primeiros polos de atuação. O primeiro polo da expansão agrícola dos indígenas será em Normandia, no baixo Cotingo, na antiga fazenda Providência. O segundo será na comunidade do Taxi, e o terceiro na comunidade Saracura, no Alto São Marcos, em Pacaraima.

“Hoje vamos fazer primeiro a sementeira, pois não temos sementes de maniva suficientes. Assim, esse ano serão 30 hectares plantados até atingirmos gradualmente a expansão para outras comunidades e em 2018, pretendemos alcançar a meta dos 500 hectares de área plantada”, explicou.

Diante da união e esforço para impulsionar a vocação da Agricultura Indígena, foi informado também que a implantação da máquina beneficiadora de farinha será na comunidade do Barro, na Raposa Serra do Sol. O caminhão deve ajudar no deslocamento do maquinário pesado entre as comunidades.

A mecanização do plantio, segundo previsão do secretário, vai ajudar muito na economia local, pois com o aumento da produção de mandioca o preço do produto, especialmente da farinha, deve cair. “A farinha hoje é em maior parte adquirida de outros estados produtores e com a aquisição pela Secretaria da Agricultura, para classificação de grãos, a farinha produzida em Roraima poderá até ser vendida para fora do estado”, observou Ozélio Macuxi.

TREINAMENTO 

Com a mecanização do plantio serão apenas três pessoas que realizarão o trabalho de cinco hectares por dia. Assim, em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a SEI garante que a qualificação da mão de obra não será problema, pois haverá treinamento nas comunidades.  

  

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