Enchente

Fim da cheia no rio Amazonas

Diego Toledano
Do G1 AM

 Régua no Porto de Manaus mostra medição do Rio Negro (Foto: Diego Toledano/G1 AM)
Régua no Porto de Manaus mostra medição do Rio Negro (Foto: Diego Toledano/G1 AM)
Após atingir a cota de 29,65 m em Manaus, a cheia do Rio Negro se aproxima do período de vazante. A confirmação veio do superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Marco Antônio de Oliveira. Segundo ele, os dias de estabilidade do rio, seguidos pela redução de um centímetro nesta terça-feira (30), representam a aproximação do fim da enchente. Os níveis dos rios de outras calhas também devem começar a baixar nos próximos dias.

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Segundo a medição realizada no Porto de Manaus, não houve alteração no nível do Negro entre os dias 24 e 28 deste mês. Já na segunda-feira (29), houve aumento de um centímetro, que foi "perdido" nesta terça-feira (30) com a cota de 29,65m.
"A cheia já atingiu o máximo. A partir de agora, ela pode oscilar um pouco para mais ou para menos, mas já indica uma estabilidade dos rios", explicou o superintendente do CPRM.
A vazante deve ser iniciada nos próximos dias, segundo Marco. Em entrevista ao G1, ele confirmou que a descida do nível é iminente. "O fato de ter subido um centímetro significa pouco nesse momento. Pode ser que o nível do rio comece a descer ainda nessa semana", afirmou.
Marco informou que alguns municípios já sentem a queda do nível dos rios, como Fonte Boa - a 678 km da capital. Enquanto isso, a Região Metropolitana de Manaus ainda sofre com os elevados níveis das águas.
"No Baixo Amazonas, os índices já estão caindo. Porém, tanto em Manaus quanto em Manacapuru, ainda é preciso esperar um pouco. Eu penso que, para Manaus e para a Região Metropolitana, o nível deve começar a descer nos próximos dias, mas repito: ainda é necessário esperar para ver o comportamento do rio", ressaltou.

Cheia no estado

De acordo com balanço do órgão, 46 municípios do Amazonas estão em situação de emergência e quatro em situação de alerta. Boca do Acre e Anamã decretaram estado de calamidade pública.