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Linhão

Funai faz oitiva com índios Waimiri Atroari


A carta de anuência a ser fornecida pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para o início da construção do Linhão de Tucuruí dependerá de uma oitiva com os índios da reserva Waimiri Atroari, prevista para agosto. A informação é do representante do órgão federal, Arthur Nobre Mendes, durante a audiência pública promovida na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), na tarde desta sexta-feira, 26, que discutiu junto às autoridades competentes o sistema elétrico e soluções para esse gargalo do Estado.
Segundo Mendes, a questão que impede a instalação da linha de transmissão que passará pela reserva indígena Waimiri Atroari vem sendo analisada há um ano pela Funai. “É importante ressaltar que não há interesse da Funai em impedir que o linhão abasteça Roraima. Mas estamos dispostos em manter um diálogo com indígenas para verificar a melhor forma de contornar essa situação”, garantiu o representante do órgão, que preferiu não opinar sobre a decisão dos índios.   
Para o secretário Executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki, o Linhão de Tucuruí trará progresso para Roraima, que poderá se tornar um grande potencial energético, podendo exportar para outros estados, bem como os países vizinhos da Venezuela e Guiana. Ele também citou a viabilidade de arrecadar impostos e desenvolver vários empreendimentos no Estado, principalmente nas regiões do Bem Querer e Paredão. “A carta de anuência fornecida pela Funai nos garantirá a licença prévia para que se inicie as obras em um prazo de quatro meses. Serão três anos para a conclusão do Linhão de Tucuruí, e anualmente a empresa contratada receberá pelo serviço o equivalente a R$ 121 milhões durante o período de 30 anos. Vale ressaltar que neste valor estará incluso a construção, a operação e a manutenção do fornecimento de energia”, elencou o técnico.

 

 

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