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Mandiocultura

Produtores recebem suporte do Governo na mecanização da mandioca.


Produtores recebem ensinamentos

Durante o mês de junho, a Seapa (Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) fará o acompanhamento contínuo e incentivo para os produtores de mandioca na Agricultura Familiar, que consiste na mecanização e suporte para todas as etapas da cultura, com aulas práticas e teóricas.  Desde o preparo do solo, que dura cerca de 12 meses, à disponibilização de sub produtos, a Seapa vai acompanhar.

O coordenador do projeto da mandiocultura da Seapa, Marcelo Pereira, explica que, ao “tecnificar” o plantio da mandioca e empregar a plantadeira, a produtividade aumenta e um hectare de terra que renderia cerca de 11 toneladas na produção, com a mecanização, pode chegar a 25 toneladas,  pois há melhor aproveitamento e otimização do solo. 

Entre as etapas estão a calagem e a fosfatagem (para correção do solo), até o uso da plantadeira, uma máquina agrícola de duas ou quatro linhas, que ajuda no plantio da maniva, que é a semente da mandioca, e promete dobrar ou triplicar a produção da mandiocultura.

Recentemente participaram da capacitação 22 pessoas da Associação dos Produtores da Passarão, além dos indígenas de Vista Alegre, que já receberam o curso, em parceria com a SEI (Secretaria Estadual do Índio).

Para o aumento da produção na Agricultura Familiar, ao final deste mês o curso será realizado na Projeto de Assentamento Nova Amazônia, em seguida nos assentamentos Rio Dias, Nova Esperança, Japão, entre outros, que foram selecionados como sementeiras com áreas demonstrativas, pela Seapa em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

Com uma maior produção, a Seapa pretende ampliar a economia do estado devido também a maior oferta de sub produtos da mandioca, tais como tucupi, fécula e farinha. Para isso, foi sinalizado que uma fábrica de embalagens está sendo preparada para atender a demanda.

CLASSIFICAÇÃO DA FARINHA 

Em parceria com a Aderr (Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima), a Seapa planeja trazer para Roraima um aparelho que realiza a tipagem da farinha, que é a classificação exigida para comercialização no País e exterior.

Segundo Marcelo Pereira, atualmente a farinha produzida aqui não pode ser comercializada em supermercados ou exportada, por não termos aqui o equipamento necessário. “Isso vai mudar em 2016, o que vai ajudar a alavancar a economia do estado”, frisou.    

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