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Greve na UFRR

Professores e centrais param nesta 6ª feira


Professores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) realizam nesta sexta-feira (29), uma paralisação para apoiar as centrais sindicais na mobilização nacional rumo à greve geral, prevista para o mês de junho. Entre diversos pontos, os docentes reivindicam reajuste salarial, reestruturação da carreira, autonomia universitária e aumento de investimentos na Universidade Federal de Roraima (UFRR). 

A decisão foi aprovada em assembleia geral, realizada na última quarta-feira (27), que também determinou o estado permanente de greve do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal de Roraima. Na prática, a instituição pode parar a qualquer momento. O início da greve já foi aprovado nas universidades federais de Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. 

A diretora de Relações Sindicais da Seção Sindical dos Docentes da UFRR (SESDUF), Adriana Gomes Santos, lembrou que outro ponto da pauta é "a elaboração de uma política salarial permanente com correção das perdas inflacionárias e a retirada dos projetos que tramitam no Congresso Nacional e atacam os direitos dos servidores".  A categoria repudia também as alterações na concessão de benefícios previdenciários (auxílio-doença e pensão por morte) e trabalhistas (seguro-desemprego e o abono salarial). "Até o momento, o Governo Dilma não apresentou proposta alguma ou negociação com a categoria", disse a sindicalista. 

O ato começa às 8h na reitoria do Instituto Federal de Roraima (UFRR), no campus Calungá. A caminhada segue até o campus do IFRR Boa Vista, no Pricumã. A concentração reunirá representantes do Sindicato dos Servidores Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Central Única dos Trabalhadores (CUT),Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil em Roraima (Sintracomo) e a Central Sindical e Popular (CSP- Conlutas). Adriana Santos destaca a importância da participação dos professores no movimento. "É o último recurso para pressionar o Governo pelo descaso às conquistas dos trabalhadores no decorrer de anos", descatou. 

 

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