Vacinação

RR teve baixo índice

Do G1 RR

A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi prorrogada em todo o país até 5 de junho, pois, segundo o Ministério da Saúde, a meta de vacinar 80% do público-alvo não foi atingida. Segundo a gerente do Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização (Nepni), Francisca Sena, Roraima vacinou apenas 33% do total das mais 146 mil pessoas que fazem parte dos grupos de prioridade para a imunização
Durante o período de prorrogação, os postos de saúde de Boa Vista e dos municípios do interior estarão de portas abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h para receber o público-alvo para a vacinação. Mais de 150 mil doses foram distribuídas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) em todo o estado. A vacina é gratuita para os grupos de risco. Quem deseja se proteger contra a doença e não faz parte do público-alvo, pode procurar nas redes particulares e se imunizar pagando em média R$ 100.

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O público-alvo da campanha são pessoas idosas com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, doentes crônicos, bem como reeducandos e funcionários do sistema prisional.
Entre os grupos de risco em Roraima, a população de mulheres com filhos recém-nascidos foi a que mais recebeu a dose da vacina. Mais de 51% das 1.332 mulheres que tiveram filhos, dentro do período de até 45 dias, já foram imunizadas. Das mais de 45 mil crianças com idade entre 6 meses até 4 anos, 34% tomaram a vacina, ou seja, apenas 16 mil.
A vacinação é uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. A gripe é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar a complicações graves e à morte, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção.
A única recomendação para não tomar a vacina é se a pessoa estiver com febre. “Muitos mitos são disseminados e acabam assustando a população, principalmente as mães, que acabam não levando suas crianças para vacinar. A população precisa ter responsabilidade com a própria saúde e com a das crianças e seus idosos, e aproveitar o novo período para garantir a proteção das pessoas”, recomendou a gerente do Nepni.