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Indicação rejeitada

Governo perde mais uma na ALE


A indicação do Governo do Estado para a presidência da Fundação do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (FEMARH) foi rejeitada por 10 votos a 3, pelos deputados estaduais, durante a sessão da manhã desta quarta-feira, dia 20. Rogério Martins foi aprovado em comissão no dia 9 de março, e a votação em plenário já havia sido adiada por duas vezes.
A votação foi conduzida pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Roraima, Coronel Chagas (PRTB), que orientou os parlamentares presentes acerca da votação secreta e eletrônica, e da necessidade de 13 votos favoráveis para a aprovação do nome.
A Bancada da Situação na Casa tentou uma estratégia para obstruir a votação, e permaneceu fora do plenário até o fim do tempo regimental de cinco minutos após a abertura do painel eletrônico. Por conta disso, os deputados Aurelina Medeiros (PSDB), Brito Bezerra (PP), Evangelista Siqueira (PT), Gabriel Picanço (PRB), Odilon Filho (PEN), Soldado Sampaio (PC do B) e Valdenir Ferreira (PV), retornaram à sessão apenas após anunciado o resultado final da votação.
Durante o tempo destinado às explicações pessoais, o líder do Governo do Estado na Assembleia, Brito Bezerra, se manifestou e afirmou ter tentado manter entendimento com todos os deputados para a aprovação de Rogério Martins, que, segundo ele, “tem desempenhado um trabalho fundamental para o desenvolvimento econômico e sustentável desse Estado”. “Entrei, inclusive, em contato com lideranças do setor produtivo para tentar persuadir os deputados nesse contexto, mas sabemos que é uma posição meramente política desta Casa, tendo em vista que na Comissão o Rogério foi aprovado por unanimidade”, declarou.
Brito lamentou o resultado e explicou que a base de sustentação ao Governo tentou obstruir a votação para ganhar tempo e ampliar o diálogo com os demais deputados. “Mas infelizmente, a votação foi meramente política. Perdeu o Estado com a desaprovação do nome do senhor Rogério”, mencionou.
O líder do G14, deputado George Melo (PSDC), também se pronunciou e afirmou que o Poder Legislativo é independente. “A Casa é um Poder independente e oras vamos votar favorável, ora vamos votar contra. Nós representamos o povo e aqui nessa democracia, o legislativo é um dos Poderes, ele não é obrigado aprovar o que o chefe do Executivo acha que é importante”, comentou, pedindo respeito à decisão da maioria.

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