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Dependência química

ALE discutirá situação no Estado


O tema da próxima audiência pública da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) será a rede de atendimento aos dependentes químicos de Roraima. A questão preocupa, já que os números demonstram que cada vez mais pessoas buscam ajuda no sistema público. O evento acontecerá nessa quinta-feira, 14, a partir das 9h, no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas.
Apenas nos três primeiros meses deste ano, 87 novos pacientes foram atendidos pelos CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) do Estado. Em 2014, foram realizados 719 atendimentos de usuários no CAPS AD. Deste total, 306 foram casos novos.
Em Roraima, apenas Boa Vista e os municípios de Alto Alegre, Bonfim, Caracaraí, Pacaraima e Rorainópolis possuem atendimento dos Centros. Os CAPs disponibilizam serviços de acordo com o número de habitantes da cidade.
No interior, os atendimentos são voltados para pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e, também, usuários de todas as idades, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Em Boa Vista, além desses serviços, o CAPS AD III atende adultos ou crianças e adolescentes, com necessidades de cuidados clínicos contínuos. Além de observação e monitoramento, no período de até 30 dias.
A estrutura e forma como estão sendo realizados estes atendimentos serão o foco da audiência pública solicitada pelo deputado Soldado Sampaio (PC do B). “Infelizmente a dependência química em nossa sociedade já virou um problema crônico e de saúde pública que precisa ser combatido com políticas públicas eficientes”, justificou o parlamentar.
A audiência será na quinta-feira, 14, a partir das 9h, e a sociedade é convidada a debater o assunto com representantes da rede de atendimento estadual e municipal, o MPE (Ministério Público Estadual) e o médico especialista Wilson da Silva Lessa Júnior, entre outros.
O evento está sendo organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Família, da Mulher, da Criança, do Adolescente, do Idoso e de Ação Social presidida pela deputada Angela Águida Portella (PSC).
“Precisamos debater esse assunto, envolver a sociedade, ouvir os atores e propor ações de prevenção para que possamos diminuir índices e tratar de quem já enfrenta o problema”, disse a parlamentar.

 

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