- 20 de agosto de 2025
Governo ajuda em tratamento
Na tarde desta quarta-feira, dia 29, a história de um pequeno roraimense teve mais um importante capítulo, em sua batalha particular pela vida. Ele pôde contar com o suporte da Sesau (Secretaria Estadual de Saúde), que disponibilizou uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) aérea para o transporte até Barretos, no Interior de São Paulo, onde ele vai dar continuidade ao tratamento de câncer.
A batalha do pequeno Samuel Inácio da Silva Piacho, de apenas seis anos, iniciou no último dia 23, quando ele deu entrada no Hospital da Criança Santo Antônio, apresentando déficit motor progressivo, perda do controle de alguns movimentos, dificuldade para se alimentar, sintomas associados a uma forte dor de cabeça.
Ele passou por uma bateria de exames que diagnosticaram um tumor cerebral. Os médicos constataram a necessidade de uma neurocirurgia, que não podia ser realizada em Roraima. Segundo a gerente de TFD (Tratamento Fora de Domicílio) da SMSA (Secretaria Municipal de Saúde), Joelma Leal da Costa, imediatamente iniciou-se a busca por um hospital que pudesse oferecer o tratamento. “Primeiramente tentamos em Brasília [DF], mas não conseguimos vaga. E como precisávamos dar um encaminhamento rápido, tentamos novamente, e dessa vez com êxito, no Hospital do Câncer de Barretos, para onde hoje ele está sendo transferida, com o apoio da Secretaria estadual de Saúde, que está disponibilizando essa UTI aérea, uma parceria importante e que pode fazer a diferença para a criança”, disse.
Médico de bordo, responsável pelos cuidados de Samuel até Barretos, Igor Capeletti, destacou a importância da UTI no transporte de pacientes e na pronta resposta ao tratamento. “Em casos de maior gravidade como esse é muito importante iniciar o tratamento rapidamente. Essa pronta resposta aumenta as chances de sucesso e dá ao paciente a oportunidade de chegar ao local onde vai dar continuidade ao tratamento com mais segurança”, frisou.
O coordenador de transporte aeromédico da empresa Brasil Saúde, Ramon Mesquita, falou sobre as diferença no transporte feito em uma UTI aérea e uma aeronave comum. “A UTI aérea, além dos profissionais especializados (médico e enfermeiro) ela ainda dispõe de todo o suporte avançado de vida: monitor, desfibrilador, bombas de infusão, respirador. A criança vai assistida como se estivesse em uma UTI de um hospital. Em caso de um problema, contamos com todos os medicamentos necessários”.
Acompanhado pela mãe, dona Mônica Ana da Silva, e com apoio do Governo do Estado, Samuel agora começa a escrever um novo capítulo em sua pequena, mas importante história: a de um jovem guerreiro, que vai continuar lutando pela sua recuperação.