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Financiamentos

Aferr possui linhas de crédito para diversos segmentos da economia.


Recursos para a economia
 
O acesso ao crédito é uma grande mola propulsora dos empreendimentos e, consequentemente, da economia do estado como um todo. Pensando nisso, a Aferr (Agência de Fomento de Roraima) oferta um leque de oportunidades para os negócios que precisam de suporte financeiro. As linhas de crédito estão disponíveis para pessoas físicas e jurídicas, com crédito de R$ 3 mil a R$ 285 mil, que podem ser revestidos em investimentos, ampliação dos negócios e capital de giro, com juros abaixo do praticado por bancos oficiais.

Uma das linhas de crédito disponíveis é o Crédito Fácil, que atende tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. No primeiro caso, pessoas de diversos ramos podem ter acesso a crédito ao teto de R$ 5 mil com juros de 0,84% ao mês. Para pessoas jurídicas, essa modalidade disponibiliza crédito de até  R$ 15 mil. A modalidade é financiada com recursos da Aferr e não apresenta carência: os creditados já saem da agência com os boletos para pagamento em 24 meses. O limite de crédito aumenta à medida que o cliente obtém crédito e o paga regularmente.

O diretor de Crédito e Investimento da Aferr, Alzir Mesquita, salientou que os juros praticados pela agência estão abaixo da média do mercado. Para se ter uma ideia, um CDC (Crédito Direto ao Consumidor) é concedido a uma média de 3,5% de juros em bancos oficiais. “Na maioria dos financiamentos, os juros a serem recebidos pela agência ficarão abaixo da inflação. É algo que não visa o lucro, pois sua finalidade principal é realmente ajudar ao empreendedor”, pontuou.

Além disso, a instituição possui financiamentos com recursos do Funder (Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de Roraima), que dispõe de mais de R$ 4 milhões de reais aprovados no Orçamento deste ano. O incentivo financeiro atende às modalidades de custeio agrícola e pecuário, capital de giro e investimentos fixos, semi-fixos e mistos, para implantação e expansão de empreendimentos de empresas consideradas de micro, pequeno e médio porte, de autônomos, de produtores rurais e de suas associações e cooperativas.

Pelo Funder, os interessados podem obter financiamentos de 100 a 1.000 Uferr (Unidade Fiscal do Estado de Roraima) – o equivalente a R$ 28.584 a R$285.840 – com taxas de juros anuais que variam de 3% a 8%, com prazo de até 5 anos para pagar, a depender da modalidade da empresa e do crédito adquirido.

Conforme Mesquita, todos os setores da economia podem ser contemplados pela Aferr. Para isso, os interessados precisam procurar a agência, se cadastrar e submeterem a proposta à apreciação da instituição, que é feita por um comitê técnico da Aferr nos financiamentos com recurso próprio, ou pelo Geat (Grupo de Estudo Técnico Especializado), do Funder. “Nestes 50 dias de gestão, já houve liberação de financiamento para uma empresa de beneficiamento de produtos derivados de leite. Mais 10 processos estão em fase de liberação e outros 10 processos em fase de avaliação de crédito”, concluiu o diretor. A Aferr fica na rua Alferes Paulo Saldanha, 374, no Centro.

Liberação de crédito

Para fortalecer a agricultura familiar por meio de opções de crédito, os técnicos agrícolas da Seapa (Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento), que atuam nas Casas do Produtor Rural no Interior do estado, participaram nesta segunda-feira, dia 27, do primeiro Treinamento de Carta Consulta de Crédito. A iniciativa busca facilitar a análise de crédito feita pelo Geat (Grupo de Estudo Técnico) do Funder (Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado de Roraima).

O treinamento foi ministrado por técnicos da Seapa e da Aferr (Agência de Fomento do Estado de Roraima). “Todo o efetivo técnico das Casas do Produtor Rural será capacitado para garantir bons projetos de crédito ao nosso produtor”, afirmou o diretor de Crédito e Investimento da Aferr, Alzir Mesquita da Silva.

O chefe da Divisão de Crédito da Seapa, Emerson dos Santos, lembrou que para conseguir um financiamento junto a Aferr, o produtor rural deve apresentar um projeto. “Esse documento deve ser elaborado na Casa do Produtor Rural junto com o técnico. Realizamos este curso com o objetivo de organizar este processo, pois os projetos não seguiam um padrão, o que dificultava a análise do crédito”, explicou.

Santos destacou que a normatização dos projetos é um dos trabalhos realizados pela nova gestão. “Antes, o técnico entregava o documento diretamente para a Aferr. Agora, após a elaboração, eles serão encaminhados para a Seapa e em seguida para a Aferr, onde será analisado para a liberação do recurso. Com isso, temos a garantia que todas as normas estão sendo cumpridas”, observou.

As linhas de crédito para o produtor são concedidas conforme a renda. “Se o rendimento mensal for de até R$ 20 mil, ele é enquadrado como mini produtor. Até R$ 200 mil, médio e acima disso é grande. O mini produtor consegue financiar 100% da quantia estipulada no projeto. O médio terá que dar uma contrapartida de 10% e o grande de 20%”, declarou.

Durante o curso, além da parte teórica, os técnicos da Seapa irão participar de uma simulação. “Iremos repassar todas as planilhas para que eles elaborem um projeto de plantio de mandioca. Eles irão fazer tudo desde o começo, levantamento patrimonial até a liberação do crédito”, disse Santos.

 

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