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Transporte aéreo

Crianças viaja para tratamento de saúde em São Paulo.


Governo manda criança a SP

Com o compromisso de proporcionar o atendimento na área de saúde para a população e priorizando as diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde, a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) atendeu nesta última segunda-feira, dia 16, uma solicitação da Semsa (Secretaria Municipal de Saúde), com a disponibilização de uma aeronave para a transferência de uma paciente de três anos e sete meses para tratamento no Instituto da Criança, no Hospital das Clínicas, em São Paulo (SP).

A paciente, que sofre de hepatopatia crônica, um problema no fígado, com diagnóstico fechado, mas sem causa identificada. A criança estava internada no Hospital da Criança Santo Antônio, há aproximadamente duas semanas, e precisava ser transferida para um serviço especializado não disponível em Roraima.

Conforme o secretário estadual de saúde, Kalil Coelho, sempre que o Município possui este tipo de demanda e não tem condições de prestar a assistência, o Estado atende de forma solidária. “Faz parte da Política Nacional de Saúde o atendimento à população em todas as áreas da saúde, de forma que, se o gestor municipal não tem como prestar o serviço é dever do Estado de assumir a responsabilidade, ou seja, quando a gestão se depara com determinada necessidade é preciso esgotar todas as possibilidades de salvar essa vida, independente de ser uma demanda da rede municipal ou estadual”, esclareceu.

A paciente foi transferida para um hospital referência em tratamento renal, no estado de São Paulo. “Não existe um prazo determinado para que a criança permaneça em São Paulo, pois segundo a gerência de TFD da Semsa, a paciente pode vir a precisar de um transplante de fígado, por isso fizemos o encaminhamento para uma unidade de referência na área”, explicou Coelho.

ASSISTÊNCIA 

Este ano, a aeronave adaptada com equipamentos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Governo transportou um paciente de 27 anos que estava internado no HGR (Hospital Geral de Roraima) e que necessitava de um implante de marcapasso de câmara dupla epimiocárdico. O paciente foi removido para o estado do Recife, em Pernambuco, no mês de março.

“É dever do poder público atender a todas as demandas de Saúde da população, observando claro aos princípios da administração pública. Por isso às vezes é preciso fazer uma avaliação das possibilidades conforme cada caso, mas temos o compromisso de buscar sempre a disponibilidade do serviço e com isso garantir a melhor assistência à população”, esclareceu Coelho.

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