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Situação controlada

Calendário de queimadas retomado no Amajari, Iracema, Alto Alegre e Mucajaí.


Municípios retomam calendário

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira, dia 05, pelo Comitê de Queimadas foi definida a retomada do Calendário de Autorização de Queimadas daqueles municípios que decretaram situação de emergência devido à forte estiagem. Com essa decisão, o cronograma seguirá da seguinte forma: dias 08 e 09 de março, no município do Amajarai; 13 e 14 em Iracema; 15 a 17 em Mucajaí; e 18 a 19 em Alto Alegre.

O diretor de monitoramento e controle ambiental da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Mazenaldo Costa, destaca que terão essa autorização apenas aqueles produtores que tiverem também a autorização de desmatamento.

A retomada das queimadas autorizadas terá o apoio do efetivo da Defesa Civil do Amazonas, que permanecerá por mais um período em Roraima e garantirá um reforço à ação. “Alguns municípios continuam queimando de maneira ilegal, clandestinamente. Não adianta o Corpo de Bombeiros combater os incêndios se o cidadão continuar queimando de maneira inconsequente. A pessoa deve ser responsabilizadas”, destacou o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Edvaldo Amaral.

O meteorologista, Ramón Alves, apresentou uma previsão para os próximos meses, que indica um índice de chuvas dentro da normalidade. “No Sul do estado haverá um índice alto de chuvas e nas demais áreas chuvas localizadas. Porém trata-se um cenário de melhora da umidade, mas não resolve a questão da seca estado”, observou.

SOBREVOO 

Durante a reunião, o secretário executivo da Defesa Civil, coronel Cleudiomar Ferreira, informou que na última semana foi realizado sobrevoo na região do Cantá, Iracema, Alto Alegre e Boa Vista, por meio do qual foram encontradas várias regiões desmatadas. “Detectamos que a maioria ocorreu em ações realizadas sem autorização. A partir dessas imagens, faremos um relatório e encaminharemos aos órgãos responsáveis para que sejam tomadas as providências legais necessárias”.

O coronel lamenta que poucos produtores tenham a preocupação ambiental. "Com isso, se não agirmos nessa situação, fiscalizando e tomando as providências para combater as ações ilegais, é como se estivéssemos punindo aqueles que respeitam”, declarou.

 

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