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Energia Elétrica

Cerr e Eletrobrás têm ações para equilíbrio financeiro da empresa.


Cerr compõe com Eletrobrás
 
Promover ações que visem o equilíbrio financeiro para que seja concretizada a federalização, prevista para julho. Esta é a meta da Cerr (Companhia Energética de Roraima) para os próximos meses. Com esse intuito, o presidente da Cerr, Antônio Pereira Carramilo Neto, participou de uma reunião na holding da Eletrobrás, em Brasília (DF), onde estiveram reunidos representantes de seis distribuidoras de energia da Eletrobrás (Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Piauí e Alagoas).

Esse encontro foi o primeiro passo para desenvolvimento conjunto de um projeto, pela Cerr e Eletrobrás, para readequação dos pontos de melhorias que foram detectados por meio de uma avaliação realizada por representantes das seis distribuidoras, que estiveram há quatro meses na sede da companhia.

“Dentre os pontos principais, foram apresentadas nesse encontro, deficiências no cumprimento de questões regulatórias, patrimônio líquido negativo e deficiência na distribuição de energia no interior”, aponta Antônio Carramilo.

Em relação à distribuição de energia para o Interior, a qual os moradores reclamam da falta de qualidade e constantes quedas, o presidente adianta que a companhia vai investir na recuperação das redes de transmissão para os municípios. “Temos obras em andamento e outras previstas que irão melhorar a qualidade da energia que chega a cada município atendido pela Cerr”, informou.

A partir dos próximos dias, funcionários da Cerr e das seis distribuidoras iniciarão um processo de intercâmbio de informações. "Profissionais das áreas apontadas como problemáticas nesse relatório, estarão na Cerr para que possam, juntos, encontrar soluções e promover melhorias”, destaca o presidente.

INICIATIVAS - Em busca desse equilíbrio financeiro, a Cerr tem adotado algumas medidas, dentre elas, o corte de gastos com veículos utilizados pela diretoria da companhia - dos R$ 32 mil gastos mensalmente, o contrato foi reduzido para R$ 18 mil. O presidente explica que manter os quatro carros utilizados pela diretoria era uma situação desnecessária, por isso manteve apenas dois veículos que serão utilizados pelos diretores e outro utilizado pelo presidente, que antes custava R$ 8 mil por mês, foi substituído por um carro popular de R$ 2 mil mensais.

“A realidade financeira da Cerr não permite essa situação. Hoje nossa arrecadação é de R$ 3 milhões e as despesas em torno de R$ 12 milhões. Então, o que precisamos é aumentar a receita e diminuir a despesa”, enfatiza o presidente.

O equilíbrio financeiro da Cerr é condição necessária para que, em julho, no momento da renovação da concessão pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), seja concretizada a federalização. “Para isso, a Aneel precisa reconhecer que há o empenho da Cerr e da Eletrobrás em promover ações que buscam equilibrar suas contas”, destacou.

 

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