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Leitos de Retaguarda

Credenciamento permanece em 2015


A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde), por meio da RUE (Rede de Urgência e Emergência), dará continuidade, até o mês de junho, ao credenciamento  de leitos de retaguarda, junto a rede particular de hospitais. Atualmente o Complexo Hospitalar HLI é a unidade credenciada ao SUS (Sistema Único de Saúde). Nos dois primeiros meses de 2015 foram atendidos mais de 180 pacientes, sendo 140 em janeiro e 16 nos primeiros três dias de fevereiro.

Os leitos de retaguarda são disponibilizados para aqueles pacientes estabilizados, em que é prestada a assistência de saúde, até que seja prescrita alta médica. Nos casos em que o quadro clínico é instável, é recomendável e mais seguro que o paciente permaneça no hospital, onde funciona toda a estrutura com o suporte necessário, para prestar o atendimento adequado.

Conforme a coordenadora da RUE, Helenira Barros, o credenciamento de leitos é uma das prioridades deste primeiro trimestre para a gestão atual. “A proposta de Leitos de Retaguarda é o encaminhamento de pacientes de serviços de maior complexidade para outros de menor complexidade, sendo um suporte para atenção hospitalar, ou seja, os leitos tem como objetivo de reduzir a superlotação do PAAR e PSFE, além de garantir acesso ao tratamento necessário pelo paciente. Trata-se de leitos com média de permanência, alta rotatividade onde são admitidos pacientes com patologias agudas ou crônicas agudizadas, para compensação clínica ou intervenção cirúrgica”, esclareceu.

Por meio do credenciamento de leitos de retaguarda a secretaria tem conseguido desafogar o Pronto Atendimento Airton Rocha. “Tratam-se dos casos de pacientes estabilizados que continuam  recebendo atendimento médico, no entanto dando a oportunidade para aqueles que chegam em situações mais graves”, explicou.

Para buscar a efetivação do programa foi implantado o NIR (Núcleo Interno de Regulação), uma ferramenta de gestão que trabalha de forma colegiada, em parceria com todos os setores e seus responsáveis, tendo como foco a qualidade da assistência prestada ao paciente.

Para o coordenador do NIR, Fábio França, os leitos de retaguarda ajudam na atenção de demandas do HGR, que são absolvidas da Rede de Atenção Básica. “Muitos pacientes atendidos no hospital são pessoas que procuraram a atenção básica, mas que por algum motivo, o acolhimento não foi feito e essa demanda acaba sendo absolvida pelo hospital, o que acaba sobrecarregando a demanda já existente, ou seja, uma unidade que é para atender casos de média e alta complexidade acaba recebendo também a demanda primária da saúde”, reforçou.

 

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