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Preservação

Técnicos dizem a agricultores a não desmatarem beiras de igarapés.


Vida para os igarapés

Técnicos da Seapa (Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e da Femarh (Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) orientam os agricultores que desmatem as beiras de igarapés, nem cavem os leitos de córregos. Segundo os técnicos, destruir a natureza não vai amenizar os efeitos da estiagem e pode piorar ainda mais a situação.

O diretor do Departamento de Produção Agropecuária da Seapa, Antônio Cabral, lembrou que quem desmata beira de igarapés ou tenta mudar o curso de rios ou leitos pode responder por crime ambiental.

“Além do levantamento que estamos fazemos para elaborar um plano de ação contra a estiagem, também trabalhamos com a conscientização junto às famílias de agricultores, orientando a não cavarem buracos nos leitos, nem desmatarem as beiras dos igarapés. Isso não ajuda em nada. A água não vai aparecer dessa forma. É preciso planejar uma ação que seja efetiva”, observou.

LEVANTAMENTO 

Para amenizar o problema, o diretor adiantou que os técnicos da Seapa já finalizam um relatório que aponta as regiões mais atingidas pela estiagem. “E a partir deste levantamento, vamos buscar soluções. Entre as medidas, o governo pode fornecer água em carros-pipas para essas regiões, cavar poços artesianos e construir cacimbas”, frisou.

 

 

 

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