- 29 de outubro de 2024
O secretário estadual de Saúde Kalil Gibran Linhares Coelho, durante entrevista concedida à Rádio Folha 1020, deste último domingo, dia 25, destacou que nesse primeiro mês além de “apagar os incêndios” como suprir a falta de medicamentos e equipamentos nas unidades hospitalares o que tem sido mais urgente é a organização da maquina. “O decreto de emergência tem esse principal objetivo, acelerar o processo de compra de medicamentos e insumos necessários a continuação dos serviços de saúde na Capital e no Interior”, disse. Referindo-se ao Decreto de Emergência publicado pela governadora Suely Campos na semana passada.
O secretário enfatizou a necessidade de reparos nas instalações elétricas e a compra de medicamentos. “Tudo agora é correr contra o relógio agir para aparelhar as nossas unidades e ao mesmo tempo planejar para que possamos mudar situação da saúde em Roraima”, ressaltou.
Terceirizados, foi outro assunto levantado por um ouvinte na entrevista, que questionava sobre a posição do governo com relação às empresas prestadoras de serviço a rede de saúde. O secretário afirmou que algumas empresas como a que supre o estoque de oxigênio são imprescindíveis para o atendimento nos hospitais. “Cada caso é um caso e estamos analisando trabalho prestado de cada empresa e avaliando a necessidade de cada um. Se existir alguma que não oferece um bom serviço, não temos como ficar pagando por algo que não é feito com qualidade”, afirma.
“Temos visitado as unidades de Saúde da Capital e do Interior e o que pode ser feito para melhorar o atendimento”, disse Coelho, quando questionado por um ouvinte que sugeriu uma visita a Policlínica Cosme e Silva.
O secretário disse que o trabalho de fiscalização é contínuo. “Estamos aqui para mostrar a realidade da Saúde no estado, mas também para sanar as dificuldades e conseguir alternativas de melhorias. Esse é o objetivo da governadora Suely”, destacou.
CHIKUNGUNYA
Aproveitando o espaço oferecido pela Radio Folha o secretário de Saúde Kalil Coelho alerta a população para os cuidados com a Chikungunya, referindo-se ao primeiro caso de infecção em Roraima. “Os cuidados são os mesmos que se tem com relação à Dengue. As doenças são parecidas e com sintomas também parecidos”, explica.
Após a detecção desse primeiro caso, ele informou que foi solicitado o fortalecimento do trabalho de fumacê naquela área e nas adjacências. “Mas, é necessário que a população fique atenta e também intensifique os cuidados com os quintais, evitando o criadouro desses mosquitos em suas casas”, observou.