Agricultura

As informações relacionadas ao cadastro das propriedades, dos produtores rurais e do rebanho do estado devem ser informatizadas a partir de 2015. A Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) trabalha, em conjunto com o Centro de Tecnologia da Informação (CTI) do Governo do Estado, na elaboração de um sistema para a digitalização e compilação dos dados que posteriormente, devem integrar um banco de dados nacional ligado à defesa agropecuária.

Segundo o diretor-presidente da Aderr, Braz Behnck, a intenção é que até abril, quando será realizada a primeira etapa de vacinação contra a Febre Aftosa, o sistema já esteja em funcionamento, de modo a permitir, inclusive, a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) por meio da internet. “Essa informatização ocorrerá gradativamente, mas a previsão é que até o fim do ano estejamos com o banco de dados concluído e integrado com outras secretarias ligadas à produção como a Seapa [Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] e Seplan [Secretaria de Estado de Planejamento]”, enfatizou

Ele esclareceu que é de suma importância a manutenção de informações corretas e atualizadas sobre a quantidade de cabeças de gado existente no Estado, além de dados como sexo e faixa etária dos animais e dos produtores.  Segundo ele, são estas informações que balizam ações efetivas de combate a qualquer ameaça que possa atingir a agricultura ou a pecuária.

A medida deve reforçar o Plano de Ações para que o Estado consiga de status de Médio para Livre de Febre Aftosa com vacinação. Para isso, a Aderr deve seguir à risca uma série de ações que incluem a vacinação, que deve iniciar no mês de abril, inclusive com a Agulha Oficial realizada nas áreas indígenas; a realização da sorologia animal, que é um estudo minucioso de avaliação da ausência de circulação viral no rebanho do Estado para a febre aftosa e a otimização dos serviços prestados nas Unidades de Defesa Animal (UDA). “Temos um plano de ação e vamos executá-lo para que quando for realizada a próxima auditoria pelo Ministério da Agricultura, nós consigamos ter um resultado positivo e subir de status”, pontuou.

SIF 

No que diz respeito à defesa vegetal, um dos desafios da agência é desburocratizar a emissão do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para que fruticultores ora impedidos da exportar a produção in natura, possam comercializar fora do estado derivados dos produtos.

PESSOAL 

Como política de valorização pessoal, Behnck enfatizou que a gestão trabalha para substituir os profissionais de campo contratados por meio de processo seletivo, pelos profissionais aprovados no concurso público realizado no ano passado e que não foram contratados pela gestão passada. “Estamos realizando todo o impacto financeiro e faremos a nomeação, conforme a necessidade da administração, no menor espaço de tempo possível”, pontuou.