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Polícia

Civil investiga execução e latrocínio


A equipe de policiais da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) investiga três casos de homicídios registrados nesta última quinta-feira, dia 07, e na manhã de hoje, dia 08, em Boa Vista. Diligências e depoimentos de pessoas ligadas às vítimas estão sendo efetuados, com o objetivo de serem esclarecidos.

O primeiro caso, é do ex-servidor do Sistema de Segurança Pública Wecsley Feitoza Leal, de 34 anos, encontrado morto dentro de um carro modelo Corsa, de cor cinza, na avenida Céu Azul, no bairro Jardim Olímpico, zona Oeste da Capital.

Segundo o delegado Geral de Homicídios, Juraci Rocha, o crime tem características de execução. Desde o momento em que a Polícia foi comunicada do crime, Rocha disse que uma equipe da DGH iniciou as investigações.

"Estivemos no local investigando e observamos que se trata de um crime de execução, devido as características do local e como a vítima foi encontrada. Acreditamos que a vítima possivelmente foi atraída até aquele local. Em relação a motivação e a autoria ainda  estamos investigando. Já foi ouvida uma pessoa hoje e, a partir de amanhã, várias oitivas estão agendadas em relação esse caso", disse.

Quanto ao assassinato do vigilante Francisco Bezerra Filhos, de 49 anos, o delegado disse não ter dúvida que se trata de um latrocínio (matar para roubar) e que mais de uma pessoa participou do crime. O corpo foi encontrado no início da manhã desta quinta-feira na escola municipal Maria de Fátima, na Rua Milão, bairro  Centenário.

O delegado acredita que a vítima foi pega de surpresa e provavelmente estaria dormindo  quando foi atacada com uma paulada na cabeça e não teve chance de reagir.

Os acusados do crime, segundo ele, forçaram a grade de ferro que protege a escola, para poder entrar e cometer o crime. 

O terceiro caso, ainda segundo Juraci Rocha, é de um homem ainda não identificado, cujo corpo foi encontrado nas proximidades do banho denominado "Praia da Polar", também na manhã de hoje.

Rocha acredita que se trata de mais um caso de execução. A vítima, segundo ele,  estava com as mãos amarradas e com marcas de lesão na cabeça, mas que somente o exame cadavérico vai conseguir apontar qual o tipo de arma utilizada, possivelmente arma de fogo.

O corpo estava em decomposição e o laudo do IML (Instituto Médico Legal)  e o pericial de local de crime vai apontar com maior segurança o período em que já estava morto.

"São três casos complexos, mas estamos investigando cada um deles e há uma série de diligências em andamento. Neste momento é prematuro apontarmos quais são as motivações de dois desses crimes, pois um deles acreditamos que foi latrocínio. As pessoas que tiverem informações que possam nos auxiliar e que não queiram se comprometer, podem repassar o que sabem por meio do Disque Denúncia, pelo número 181 ou no 190, que estaremos averiguando", destacou.

 

 

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