Diplomação

Confiança na Justiça 
 
O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Chico Guerra (PROS) foi diplomado pelo TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral), após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedendo uma liminar no final da tarde de ontem (30). Com a diplomação do parlamentar, o TRE determinou a recontagem dos votos, fazendo com o deputado Joaquim Ruiz (PTN) deixe a cadeira no Poder Legislativo.
“Tivemos uma absolvição aqui em Boa Vista, as pessoas nos conhecem, sabem quem somos e eu tinha confiança que a gente ia conseguir. Nosso registro foi aceito aqui no TRE e cassado no TSE, mas a Justiça foi feita. Fico satisfeito e feliz, pois é uma luta, sempre lutei para conseguir as coisas e quero, a partir de agora, me dedicar mais um pouco aos direitos humanos e convidar os meus eleitores a continuar fazendo história nesse estado”, comemorou Guerra.
O presidente interino do TRE, desembargador Almiro Padilha explicou os trâmites do processo de Guerra, uma reviravolta nas decisões dos tribunais.
“Decisão judicial cumpra-se, não se discute. Essa decisão foi do TSE, mas já era uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral e agora, o TSE volta atrás e confirma nossa decisão. Às vezes é muito difícil para entender o sistema judiciário e esse é um fato típico, porque Guerra teve o registro deferido em RR e indeferido no Tribunal Superior. Em pouco tempo depois, esse mesmo tribunal volta atrás e reconhece nossa decisão (TER). Essas são as nuances da justiça”, afirma Padilha. O ato da diplomação foi acompanhado pela família, amigos e correligionários de Guerra.
Legislatura
Chico Guerra foi o terceiro deputado estadual mais votado (5.832 votos) este ano em Roraima, mas teve seu registro de candidatura indeferida pelo TSE, com base na Lei da Ficha Limpa, mesmo tendo passado pelo crivo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR), ao julgar ação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral. Guerra entra para a história do Poder Legislativo como o único deputado constituinte, ou seja, possui as legislaturas ininterruptas, a sétima a partir do ano que vem.