- 29 de outubro de 2024
Fórum definirá estratégias
A partir desta segunda-feira, 1, representantes de todos os estados brasileiros participarão da I Oficina Vacinação Segura. O evento é voltado para coordenadores e técnicos do Programa Nacional de Imunização (PNI), e será promovido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. As atividades seguirão até o dia doze de dezembro, em Brasília/DF.
Entre os temas a serem tratados estão os Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV), aspectos clínicos e neurológicos e classificação dos EAPV, funções da Agência Reguladora ANVISA na imunização.
Este será o primeiro fórum e tratará também das boas práticas de vacinação segura, normas e procedimentos de administração de vacinas e análise de dados da segurança das vacinas.
Para o gerente do Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunizações (NEPNI), Rodrigo Zagury, será o momento de discutir os desafios e avanços na área. "Esperamos que essa oficina proporcione mais informações sobre os possíveis eventos adversos pós-vacinação, para o manejo clínico adequado ao paciente, quando ocorrer” esclareceu.
Outros pontos abordados serão as práticas de vacinação segura, visando a garantia da qualidade do serviço de imunização aos nossos usuários. “A proposta é identificar mecanismos pelos quais poderá ser melhorado o trabalho na unidade de saúde e nossa articulação com a comunidade, para que assim possamos obter o aumento de coberturas vacinais, além de ampliar os nossos conhecimentos na área de imunização”, complementou.
Na programação haverá exposição participativa sobre Imunologia e vacinação, Sistema Nacional de Vigilância e atuação em Plano de Crise. Regulamentações e atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). “Será um momento ímpar para todos os núcleos estaduais, pois esse será nosso primeiro encontro, onde serão expostas as diretrizes e as propostas do Ministério da Saúde, para as regiões brasileiras. Pela programação percebemos que será um momento produtivo e de construção de um plano conjunto de ações para os próximos meses, onde os estados estarão seguindo a mesma linha de trabalho”, salientou.
O Fórum servirá também para discussões sobre temas regionalizados como as dificuldades em relação aos recursos humanos, acesso à internet, que acaba dificultando o repasse de informações e alimentação de dados. “Todos os estados terão a oportunidade de falar sobre as ações executadas em suas regiões, e sobre os desafios e avanços na área. Desta forma esperamos ter a chance de falar sobre as limitações que precisam ser vencidas, para que o trabalho possa ser apresentado de forma mais eficaz e hábil, atendendo ao que preconiza o MS”, finalizou.