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Sarampo e Poliomielite

RR está longe da meta de vacinação


Faltando uma semana para o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo, os municípios de Roraima estão longe de atingir a meta de vacinar 95%           do público-alvo. Até esta sexta-feira, 21, foram vacinadas 27,79% contra o sarampo e 35,79% para poliomielite (paralisia infantil).

E para reforçar a campanha, neste sábado ocorre o segundo Dia D de mobilização nacional que segue até o próximo dia 28 de novembro. Os postos de saúde estarão abertos das 8h às 17h. Sem esquecerem-se do cartão de vacina, os pais podem procurar postos em todo o Estado. O primeiro dia D foi realizado no último dia 8 de novembro.  

Conforme dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o público-alvo para o sarampo é composto por 40.160 crianças (de 1 ano até 5 anos incompletos), e, até o momento, apenas 9.154 foram vacinadas. Já para poliomielite, o público total é de 45.462 crianças (a partir de 6 meses até 5 anos incompletos), das quais 16.273 receberam as doses. Na Capital, foram vacinadas 9.475 contra a poliomielite (36%) e 7.119 contra o sarampo (30%). 

A vacina oral contra a poliomielite vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite), utilizada no início de esquema de vacinação, também estará disponível para crianças com o calendário atrasado. Já a vacinação contra o sarampo, feita com a tríplice viral, também garante a proteção contra a rubéola e a caxumba.

Para garantir a imunização, o Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunizações (NEPNI) recebeu mais de 108 mil doses das duas vacinas, sendo para poliomielite 63.700 e 45.200 doses para sarampo. “As quantidades excedentes à campanha foram enviadas pelo Ministério da Saúde, considerando que as doses fazem parte do cronograma vacinal”, disse o gerente do NEPNI, Rodrigo Zagury.

Em Roraima, as ações de vacinação são coordenadas pelo NEPNI e seguem as premissas do governo federal, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O governo federal é quem fornece as doses do imunobiológico, cabendo ao Estado distribuir e acompanhar a aplicação das doses, de competência dos Municípios, por meio dos postos de saúde.

CONTRAINDICAÇÕES

Segundo o Ministério da Saúde, as crianças com alergia ao leite de vaca serão vacinadas posteriormente contra o sarampo. O órgão já orientou para que se evite vacinar essas crianças com o produto fornecido por um laboratório, devido à presença do componente lactoalbumina hidrolisada nas doses fornecidas. Para garantir a vacinação correta, os pais ou responsáveis que levarem as crianças aos postos de saúde serão questionados sobre uma possível alergia ao leite de vaca. Caso a criança não tenha registro prévio de alergia, ela receberá a dose normalmente.

Assim como a vacina contra a pólio, a vacina contra sarampo é contraindicada para crianças que tiveram reação anafilática em dose anterior e em outros casos pontuais. A vacinação contra o sarampo será adiada caso a criança esteja com febre ou tenha recebido imunoglobulina, sangue e derivados, pois essas situações podem comprometer a imunização.

Ambas as vacinas são seguras, praticamente sem efeitos colaterais, mas imprescindíveis para garantir a proteção das crianças. Entre os efeitos adversos mais comuns estão dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também podem ocorrer febre ou mal-estar passageiro.

   

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