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UFRR promove

Workshop com Naná Vasconcelos


A Universidade Federal de Roraima promoverá de 17 a 21 de novembro a V Semana da Consciência Negra e Patrimônio e o VI Festival de Capoeira. A abertura da programação será feita com um show do percussionista Naná Vasconcelos, que se apresentará no Centro Amazônico de Fronteira, campus Paricarana. O espetáculo terá entrada franca e começa às 19h do dia 17. 

Também no dia 17, Naná Vasconcelos coordenará um workshop gratuito no Espaço de Arte e Cultura União Operária da UFRR, avenida Nossa Srª da Consolata, 565, Centro. As atividades começam às 9h e terminam às 11h. Não é necessário fazer inscrição prévia.

Para conhecer toda a programação da V Semana da Consciência Negra e Patrimônio, clique aqui: http://bit.ly/1wPguMr. 

SOBRE O WORKSHOP - O workshop oferece infinitas possibilidades, desde despertar a criatividade, passando pelo autoconhecimento, conscientização respiratória, senso de grupo e, até mesmo, o relaxamento. “O que aprendemos através do corpo fica impresso no que podemos chamar de memória corporal. Por isso, não se esquece mais, diferente dos ensinamentos teóricos”, ressalta Naná.

O workshop se inicia com todas as pessoas dispostas num círculo e o percussionista no meio. Pelo próprio caminhar das pessoas, Naná começa passar seus conceitos de ritmo, espaçamento de tempo, respiração e as possibilidades sonoras que o corpo e suas funções propiciam. Os participantes marcam o ritmo com os pés, depois são estimulados a usar as mãos e, finalmente, a voz. 

Naná divide o conjunto em grupos de modo que apareçam diferentes desenhos rítmicos. Depois de um intervalo, no qual o percussionista troca impressões com o grupo, os participantes costumam voltar à atividade muito mais integrados e desinibidos para os exercícios finais da experiência. “Das artes, a música é a mais imediata porque mexe com os sentimentos. Ela vai do silêncio ao grito. Muitas vezes, é numa atividade como essa que descobrimos a criança que habita em nós”, lembra Naná. 

Durante o workshop, Naná também conta um pouco de sua trajetória e revela aspectos da cultura africana miscigenada no Brasil, resultando em ritmos como o samba e o maracatu. Lembra que sua inspiração para montar esse workshop surgiu de um trabalho realizado na França, com crianças que apresentavam dificuldade de coordenação motora em suas atividades comuns. 

“O workshop tem a vocação de liberar sentimentos, expressões, movimentos e sons que a própria pessoa desconhecia em si mesma. Noto com freqüência que os participantes saem leves e felizes dessa experiência orgânica”, conclui Naná. 

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