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Vacinação

Vacinação contra sarampo e paralisia infantil começa neste sábado.


Dia D contra pólio e sarampo

Mais de 40 mil crianças devem ser levadas aos postos de saúde para se vacinarem
A partir deste sábado, mais de 40 mil crianças devem ser levadas aos postos de saúde para se vacinarem contra o sarampo e a paralisia infantil (poliomielite). A campanha segue até o próximo dia 28 de novembro, tendo outro “Dia D” em 22 de novembro. Para a imunização, os pais ou responsáveis pelas crianças devem levá-las ao posto de saúde mais próximo, das 8h às 17h, sem esquecerem do cartão de vacina.
No caso da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, a população-alvo inclui crianças a partir de 6 meses até 5 anos incompletos. A expectativa é vacinar mais de 45.462 de crianças em Roraima. Já na imunização contra o sarampo, a faixa etária do público-alvo é a partir de 1 ano até 5 anos incompletos. Cerca de 40.160 compõem esta faixa etária no Estado. Só na capital, mais de 20 mil estão na faixa de imunização. A meta é atingir 95% do público-alvo.
Em Roraima, as ações de vacinação são coordenadas pelo Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunizações (NEPNI) e seguem as premissas do governo federal, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O governo federal é quem fornece as doses do imunobiológico, cabendo ao Estado distribuir e acompanhar a aplicação das doses, de competência dos Municípios, por meio dos postos de saúde. No entanto, às vésperas do início da campanha, a maioria dos municípios ainda não havia retirado as doses no NEPNI.
Para garantir a imunização, o NEPNI recebeu mais de 108 mil doses das duas vacinas, sendo para poliomielite 63.700 e 45.200 doses para sarampo. As quantidades excedentes à campanha foram enviadas pelo Ministério da Saúde, considerando que as doses fazem parte do cronograma vacinal.
A enfermeira do NEPNI, Daniele Monte, lembrou que é importante que no momento da vacina, as mães ou responsáveis não se esqueçam de levar o cartão de vacina das crianças. "Toda criança dentro da faixa etária preconizada será vacinada. Caso a criança esteja gripada, a aplicação só não é feita se ela estiver com febre", lembrou.
Ambas as vacinas são seguras, praticamente sem efeitos colaterais, mas imprescindíveis para garantir a proteção das crianças. Entre os efeitos adversos mais comuns estão dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também podem ocorrer febre ou mal-estar passageiro.
SARAMPO E POLIOMIELITE
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
No caso do sarampo, os últimos casos de contágio autóctone (dentro do país) de sarampo ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação.
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.

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