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Eleições 2014

Quase 94% dos eleitores da capital votaram pelo sistema biométrico.



BV votou com biometria

De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), no primeiro turno das eleições gerais 2014, dos 190.698 eleitores da capital, apenas 11.950 cidadãos não conseguiram votar utilizando pela primeira vez o sistema biométrico, o que representa 6,26% do eleitorado de Boa Vista. Como não foi possível a identificação digital desses eleitores, eles votaram pelo sistema antigo.
Conforme explicou o secretário de tecnologia da informação do TRE-RR, Hermenegildo D’Ávila, os mesários foram orientados a repetir o procedimento de tentar coletar a digital do eleitor no máximo oito vezes. “Caso não fosse possível a votação de forma biométrica, o mesário digitava uma senha e habilitava o eleitor a votar. A única diferença é que o eleitor tem que assinar o caderno de votação e o mesário deve registrar em ata os cidadãos que votaram nessa situação”, comentou, ao lembrar que todos que fizeram o recadastramento biométrico têm o direito de votar, mesmo se a digital não for encontrada.
Na 1ª Zona Eleitoral (ZE), de 56.113 eleitores, não identificaram a digital de 3.714, e na 5ª ZE, 8.236 eleitores não utilizaram a biometria para votar, de um eleitorado total de 134.585. “Consideramos um percentual razoável e dentro do esperado. A votação atrasou em alguns locais mas não atrapalhou significativamente os trabalhos. A dificuldade de identificar a digital ocorre muitas vezes em razão do trabalho desenvolvido pelo cidadão. O contato com material de limpeza, como água sanitária ou sabão, por exemplo, pode desgastar as digitais e impedir a identificação”, destacou.
A biometria é uma tecnologia que confere mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação, pois o leitor biométrico acoplado à urna eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando o dado fornecido (impressões digitais) com todo o banco de dados disponível. Com isso, fica praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma vez que cada pessoa tem impressões digitais únicas. “Trata-se de um procedimento mais seguro, porém, mais demorado”, salientou D’Ávila.

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