- 05 de novembro de 2024
Pontes serão recuperadas
Começam, nesta semana, os serviços de reconstrução das pontes de madeira sobre o Igarapé do Bicho e Igarapé Comissão, localizados na RR-325, região de Samaúma, no município de Mucajaí. A empresa Paracaima Construções Ltda-EPP é a responsável pela realização das obras, que têm investimentos de R$372 mil e prazo de 150 dias para conclusão.
De acordo com o diretor do Departamento Estadual de Infraestrutura de Transportes (DEIT), engenheiro Edílson Lima, os trabalhos começam com a abertura de um desvio nas imediações do Igarapé Comissão. “A empresa vai providenciar, antes da desmontagem da estrutura da ponte, um desvio na região do Igarapé Comissão, para garantir o tráfego naquela área. No caso do Igarapé do Bicho, o trânsito está sendo feito por meio de um desvio já existente”, disse.
A empresa já está se mobilizando para iniciar os serviços de reconstrução das estruturas e, segundo o diretor do DEIT, o governo solicitou agilidade na execução das obras. “Conversamos com o construtor e pedimos pressa na realização das obras. Pedimos também um pouco de paciência da população, porque o trânsito vai ficar mais lento nos trechos onde os trabalhos serão realizados. Terá dias em que será necessário fechar o tráfego, mas a população será comunicada, sobretudo, porque na região há um volume importante de transporte de produtos agrícolas”, afirma Edílson Lima.
Ele ressalta que, dentre os trâmites do processo de licitação dessa obra, iniciado em 2013, o período de alocação de recursos foi o mais demorado. “Iniciamos esse processo no ano passado e a alocação dos recursos foi uma das partes mais demoradas. Os passos entre a elaboração do projeto básico de uma obra, a licitação e a ordem de serviço não são tão simples. O gestor precisa seguir rigorosamente os vários trâmites previstos na Lei 8.666 (Lei de Licitações)”, explica.
Além disso, as obras de infraestrutura rodoviária, como abertura e recuperação de estradas e construção de pontes, dependem da emissão de documentos de outras instituições, entre eles, o licenciamento ambiental, o que implica no tempo para o início dos serviços, conforme esclarece Edílson Lima. “Esses trâmites burocráticos, infelizmente, não são tão rápidos quanto nós e a população gastaríamos que fossem e interferem no tempo entre a detecção e a solução dos problemas, porque são obrigatórios para o início da execução dos trabalhos”, afirma.
“Estamos atualizando os dados sobre pontes e rodovias, por meio do cadastro georreferenciado da malha rodoviária de Roraima, e essa atualização de informações indica uma quantidade muito maior de pontes e de obras de artes do que tínhamos há alguns anos. O Estado não está omisso, estamos fazendo esse levantamento justamente para identificar as condições dessas estruturas e atuar com serviços de conservação e recuperação”, conclui.