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Cuidados materno-infantil

Termo de compromisso deve reforçar qualidade da assistência no HMI.


Maternidade mais humanizada

A direção do Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN), juntamente com o secretário de Estado da Saúde, em Exercício, Alysson Lins, analisam firmar termo de compromisso com indicadores e metas preconizadas pela Rede de Cuidados Materno-Infantil. Depois de pactuado, o documento seguirá posteriormente para formalização no Ministério da Saúde.
O termo garante o cumprimento do Plano de Ação, elaborado por diretores, coordenadores e profissionais do HMI, que juntos, formam o colegiado gestor da unidade, que pensam, organizam e deliberam ações que podem melhorar ainda mais a atenção humanizada à mulher e ao bebê.
Os integrantes do colegiado gestor se encontraram na manhã da última quarta-feira, 20, na maternidade. O objetivo foi concluir a redação do termo de compromisso que o Estado assumirá com o Ministério da Saúde. Todas as cláusulas garantem a qualidade da assistência e incentivo ao parto humanizado, com prazos, metas e corresponsabilidades.

A diretora do HMI, Ana Carolina Brito, observa as melhorias ocorridas desde a implantação da Rede de Cuidados, em 2013. Segundo ela, a unidade tem conseguido reduzir as cesarianas, além de incentivar o contato pele a pele do bebê com a mãe na hora do nascimento, o direito do acompanhante de livre escolha da gestante em todas as etapas do parto, o fortalecimento da rede de cuidado materno-infantil e das boas práticas obstetras e neonatais na unidade, entre outros serviços.
Com o Plano de Ações pactuado entre as entidades federativas, o atendimento ofertado será ainda mais amplo, tendo em vista o Centro de Parto Normal, com capacidade de nove quartos individualizados, sendo um deles com banheira para parto na água. Outra garantia é a construção da Casa Gestante, Bebê e Puérpera. “Todas essas ações visam à melhoria no atendimento e acolhimento dessa gestante e recém-nascido”, ressaltou Ana.
A diretora esclareceu que a assinatura é o terceiro passo na implantação da Rede de Cuidados. O documento contempla também, as diretrizes de monitoramento e avaliação das ações pactuadas na rede materno-infantil no Estado, alinhando o que já foi realizado com os recursos que já foram disponibilizados anteriormente. O texto esclarece o que realmente essa Rede de Atenção tem contribuído, em especial, para a assistência às mulheres e crianças de Roraima.
CONTROLE SOCIAL
A diretora do HMI destacou também a relação da maternidade com a sociedade civil organizada. Preocupada com isso, o HMI tem participado ativamente das reuniões do Fórum Perinatal do Estado. Esse espaço facilita discutir e analisar, por exemplo, às questões de acesso, resolutividade e qualidade do atendimento na atenção básica que é o início do atendimento de uma gestante, antes de chegar ao HMI.
Conforme Ana Carolina, uma das contribuições do HMI estando nas discussões do Fórum é buscar a diminuição de mulheres que chegam à maternidade na hora do parto ainda com sífilis, uma doença que deveria ter sido cuidada no pré-natal. A maternidade buscou contribuir, fomentando estratégias como a necessidade de disponibilização a penicilina benzatina em vários postos de saúde da capital e interior, para que a mulher e o marido tratem da doença antes do nascimento do bebê. “Caso contrário, a mulher permanecerá na unidade por mais 15 dias em tratamento, antes de receber alta médica”, concluiu.

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