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Malária

RR reduz casos no 1ª semestre


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem alcançado a redução no número de casos de malária em Roraima. Dados da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) mostram que no primeiro semestre de 2014, foram notificados 4.151 casos de malária, enquanto no mesmo período de 2013, foram notificados 4.697 casos, o que representa uma redução de 11,62%.

Em 2014, entre os municípios com maior número de casos notificados estão Boa Vista, Amajari, São João do Baliza, Rorainópolis e Caracaraí. Os dados mostram ainda que embora seja registrada a redução no número de casos notificados, este ano houve o aumento no casos autóctones, ou seja, notificados e infectados em Roraima. Enquanto no ano de 2013, de janeiro a junho, o percentual representava 51,82% dentre os casos notificados, este ano o número já alcança 73%.

Conforme o gerente do Núcleo de Controle da Malária, Jonas Monteiro de Souza, boa parte dos casos é registrada nos projetos de assentamento e nas áreas indígenas. "Registramos aumento dos casos de malária nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas – no Leste e o Yanomami”, disse.

Ele lembrou que nestas regiões, as ações de prevenção e controle da malária são realizadas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) já que os recursos são repassados diretamente para os gestores locais responsáveis pela área indígena. “Sempre convidamos os representantes dos dois distritos para as reuniões de avaliação, para que haja integração entre as instituições envolvidas. Além disso, o núcleo estimula o desenvolvimento conjunto das ações pelos municípios que têm áreas indígenas, para otimizar os recursos e assegurar a execução de ações no trabalho de prevenção e controle da doença", esclareceu.

Diante da redução no número de casos notificados, mas com o aumento no registro de casos autóctones, o núcleo pretende fortalecer o trabalho feito nos projetos de assentamento. Nestes locais, a sugestão é que sejam intensificadas as ações de controle vetorial, e de prevenção como instalação de tela nas casas, utilização de roupa com manga comprida, além de orientação para que as famílias evitem locais abertos após às 18h, quando o vetor pica com mais frequência. “Desta forma o núcleo promove ações fundamentadas na estratificação epidemiológica dos casos, com realização pontual de intervenções, se necessário”, complementou.

AÇÕES

O Núcleo de Controle da Malária pretende sensibilizar os gestores municipais e buscar a implantação de laboratórios de base onde não exista ainda e reativar os laboratórios desativados até o momento. Além disso, o Núcleo espera alcançar o fortalecimento da busca ativa, e já planeja a realização de capacitações técnicas para este segundo semestre, além de disponibilizar medicação, para os casos positivos. "A nossa intenção é manter as ações de monitoramento e planejamento estratégico para o controle continuo da malária, tanto na área urbana quanto rural, para que o Plano de Ação possa alcançar as metas previstas no cronograma de trabalho", finalizou Monteiro.

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