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Óbito Materno Infantil

Ministério da Saúde quer maior investigação sobre óbito de bebês.


Redução de mortes é discutida

A política nacional proposta pelo Ministério da Saúde para vigilância dos óbitos materno-infantis foi tema de discussão de encontro, que contou com a participação de coordenadores de todos os estados brasileiros, na Rede de Atenção Básica e Vigilância em Saúde. O encontro foi realizado na cidade de Curitiba, entre os dias 06 e 08 de agosto.
O evento teve a finalidade de promover integração dos setores de vigilância e atenção básica, envolver estas áreas sobre o tema da mortalidade materna infantil, bem como ampliar as discussões sobre a redução de óbitos de mulheres e crianças no país.
Durante os três dias do encontro o Ministério identificou como cada estado brasileiro tem atuado e se as diretrizes propostas estão sendo acompanhadas, no que se refere à política de atenção à saúde materno-infantil.
Segundo a coordenadora-geral de Vigilância em Saúde (CGVS), Francinete da Silva Rodrigues, foi um momento de apresentação e discussão sobre as ações desenvolvidas nas cidades brasileiras nessa área. “Trata-se de eventos promovidos pelo Ministério da Saúde, em que os estados têm a oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido, e ao mesmo tempo falar das dificuldades e peculiaridades de cada região brasileira, ou seja o Ministério toma ciência das propostas executadas e as coordenações explanam sobre as necessidades de cada localidade”, esclareceu.
No caso de Roraima, foram levados estudos de casos realizados nessa área. “Para nós foi um momento ímpar, pois mostramos o que o estado tem realizado e pudemos observar como outros estados atuam também, além de ter a chance de trocar experiência, ou seja, tivemos a oportunidade de conhecer de forma mais ampla, o que o Ministério espera quando de trata de solução das situações que envolvem o óbito neonatal”, salientou.
O Ministério da Saúde vem implementando o trabalho de ampliação da investigação de óbitos fetais e de crianças com menos de um ano de idade, em todas as unidades públicas e privadas vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), desde a publicação da Portaria nº 72, de janeiro de 2010, que estabelece a obrigatoriedade da vigilância dos óbitos feita pelos estados e municípios e exige maior detalhamento durante a investigação das mortes de bebês.
Conforme a diretora do Hospital Materno -Infantil Nossa Senhora de Nazareth, Ana Carolina Brito, a Rede de Atenção à Mulher e à Criança passa por processo contínuo de fortalecimento, entre as ações que fazem parte do processo estão, a criação do Fórum Perinatal Estadual, da Rede Cegonha. “Nas reuniões bimestrais são discutidos o processo de efetivação da Rede Cegonha no estado, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, ou seja cada vez mais as unidades que fazem parte da Rede buscam aprimorar a coleta que servem de base para ações de saúde pública para evitar que mulheres percam seus filhos durante o parto ou antes que completem um ano de vida”, complementou.

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