- 05 de novembro de 2024
Fim de semana trágico
Em um fim de semana atípico, pelo menos cinco pessoas morreram em acidentes de trânsito em Roraima. As mortes ocorreram em Boa Vista, Rorainópolis e Amajarí. Para o diretor-presidente do Detran, Edgilson Dantas, em todos os casos registrados, está claro que houve falhas humanas.
"É triste saber que tantos jovens morreram. São cinco famílias que hoje choram perdas irreparáveis. A alta velocidade, o sono e a ingestão de bebida alcoólica contribuem e muito para estas tragédias. No caso das mortes em área urbana, o Detran não consegue fiscalizar cada rua e cada condutor ao mesmo tempo. Precisamos da consciência de todos", lamentou Edgilson.
Na sexta, 8, um homem foi atropelado no bairro Operário e morreu. O causador do acidente fugiu sem prestar socorro. Já na madrugada domingo, 10, um jovem, que teria dormido enquanto pilotava a motocicleta, na avenida Gaycon de Paiva, perdeu a vida após bater em uma árvore.
Na estrada que liga o município de Amajari a Serra do Tepequém, outro motociclista perdeu o controle da direção e saiu da pista, morrendo no local. Em Rorainópolis, dois amigos em uma motocicleta saíram da pista e bateram em uma placa de sinalização à beira da estrada. Um deles também morreu no local. Na tarde desse domingo, outra morte foi registrada no bairro Raiar do Sol. Duas motos se chocaram e um dos motociclistas teve morte instantânea. A outra foi levada em estado grave para o hospital.
DADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE
Dados do setor de Estatística do Detran apontam uma queda considerável de 12,8% no número de mortes no trânsito em Roraima no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto de janeiro a junho de 2013 foram registradas pelo Instituto Médico Legal (IML) 109 mortes, neste ano este total chegou a 95, ou seja, 14 mortes a menos.
“No segundo semestre vamos continuar trabalhando para que os dados de acidentes e mortos sejam melhores. Não podemos ficar parados vendo um fim de semana violento como esse, faremos trabalhos educativos e repressivos”, garantiu Edgilson Dantas.