00:00:00

Pesquisa

Pesquisa pretende avaliar existência de bactérias nas teclas de caixas eletrônicos.


Bactérias em caixas eletrônicos

O grupo de pesquisadores é formado por profissionais do Lacen/RR
Um caixa eletrônico no local de trabalho além de gerar comodidade e rapidez para muitos trabalhadores, para servidores e usuários de unidade de saúde talvez represente riscos à saúde. Para responder aos inúmeros questionamentos, profissionais do Laboratório Central de Roraima pretendem realizar uma pesquisa, para avaliar a existência de bactérias nas teclas dos caixas eletrônicos dos hospitais.

Os testes de cunho científico serão feitos, somente com autorização dos gestores. O estudo deve durar cerca de dois meses. A pretensão é que na segunda quinzena de agosto ocorra a parte prática do trabalho.

Há três meses, o grupo foi criado e é composto por seis profissionais, sendo biomédicos, bioquímicos, técnico de laboratório e químico. Juntos, formam o Grupo de Pesquisa e Produção Científica do Lacen, cujo objetivo é meramente científico e intelectual. “A ideia é fazer produção e publicação de artigos, propor trabalhos científicos e apresentá-los em eventos nacionais e internacionais”, explicou uma das integrantes, a biomédica Cátia Meneses.

O próximo trabalho científico do grupo a ser apresentado será no 4º Simpósio Internacional de Microbiologia, que acontece em outubro, sobre as hepatites virais (B e Delta). A proposta é apresentar a situação epidemiológica do Estado e os números dos atendimentos feitos no Lacen.

Quanto ao caixa eletrônico, um equipamento útil à população, ao mesmo tempo pode se tornar um canal de colonização de bactérias, disse a biomédica. “Quem tem o hábito de lavar as mãos depois de sacar dinheiro de um caixa? A movimentação de pessoas em um único dispositivo sem higienização será que gera alguma contaminação de germes? Essas e outras perguntas surgiram para justificar a pesquisa. Esperamos encontrar respostas a partir dos resultados da pesquisa”, comentou.

Ainda conforme Cátia, o objetivo é dar alternativas de prevenção, além de publicar um artigo científico em alguma revista da área. “Além da necessidade de esclarecer tais inquietações de um tema tão relevante, é a realização de um trabalho que nunca foi feito no Brasil”, informou.

Sobre possíveis alternativas de prevenção, caso venha a ser descoberta a presença de germes nos teclados, a biomédica sugeriu a limpeza diária das teclas, ou melhor, a colocação de um refil de álcool em gel próximo ao equipamento eletrônico.

Segundo o gerente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Josias Ribeiro, do Hospital Geral de Roraima (HGR), o álcool em gel pode eliminar germes em mais de 97%. “A correta higienização das mãos permite reduzir quase na totalidade os agentes de contaminação. Um antisséptico simples e barato na prevenção de doenças, não só por possuir baixíssima toxicidade, mas também pelo seu efeito microbicida rápido e fácil aplicação.
Ribeiro lembrou que no próximo mês o SCIH também vai realizar uma pesquisa sobre o uso do aparelho celular dentro do Hospital Geral de Roraima (HGR). 

O trabalho está programado para iniciar no próximo mês, iniciando com a parte do referencial teórico.

Últimas Postagens

  • 04 de novembro de 2024
BOLA FORA
  • 04 de novembro de 2024
NORTE INVESTIGAÇÃO