- 07 de novembro de 2024
A cidade da Polícia Civil
A entrega oficial da Cidade da Polícia Civil de Roraima foi realizada nesta sexta-feira (27) no bairro Canarinho, onde anteriormente funcionava o Conjunto dos Executivos. O complexo foi cedido temporariamente para abrigar de maneira centralizada vários departamentos da PC, entre eles a Corregedoria e o 1º Distrito Policial.
Durante a solenidade, o delegado Marcio Amorin, prefeito da Cidade de Polícia Civil, falou da importância do novo local tanto para a população como para todo efetivo da instituição que esse ano completa dez anos de existência. “É uma grande satisfação estar recebendo esta nova sede da Polícia Civil, que este ano comemora dez anos e que ainda não tinha uma sede administrativa e operacional que realmente representasse o trabalho prestado por nós à sociedade”, disse.
O governador Chico Rodrigues aproveitou para esclarecer que a decisão da venda do conjunto dos executivos continua, porém a segurança pública é uma de suas prioridades. Sendo assim, o local se tornou neste momento, ideal para abrigar a Cidade da Polícia Civil até que a sede definitiva fique pronta.
“Temos um projeto de construção da sede definitiva que será executado e entregue a instituição. Porém a eficiência da Polícia Civil está sendo contemplada neste primeiro momento e só quem tem a ganhar a população” declarou.
Além de otimizar os departamentos da Polícia Civil, as novas instalações vão contemplar a questão estratégica da polícia, uma vez que o complexo em que situa-se a Cidade oferece maior segurança, evitando que o trabalho principalmente de inteligência, fique exposto.
O delegado geral da Policia Civil, Luciano Silvestre, enfatizou que a população e os policiais civis só tiveram ganhos com a nova sede. “Eles serão os principais beneficiados, pois terão aqui a centralização dos serviços necessários, que vai garantir maior segurança a todos”, finalizou.
A Cidade da Polícia Civil vai funcionar de maneira provisória até que a sede definitiva no bairro jardim floresta fique pronta. A expectativa é que até 2018 ela seja entregue. O Secretário de Segurança Pública, coronel Amadeu Soares, enfatizou que as novas instalações elevam a autoestima dos servidores. “Assim como a Polícia Militar vem sendo reestruturada, também não poderia ser diferente com a Polícia Civil, pois as duas instituições tem uma única missão que é garantir a segurança da população”, disse.
Complexo reúne unidades
A Cidade da Polícia Civil, assim denominado o complexo administrativo da instituição, vai compreender as principais unidades estratégicas, que antes se encontravam nos prédios da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), na avenida Ville Roy – Centro, e no prédio localizado na avenida Ene Garcez.
No complexo, agora passam a se instalar o 1º Distrito Policial, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de departamentos como da Polícia da Capital (DPJC), do Interior (DPJI), de Polícia Especializada (DPE), Operações Especiais (Dopes) e a recém-criada Delegacia de Narcóticos (Denarc).
O pólo administrativo também vai englobar a Corregedoria Geral de Polícia e a Diretoria de Administração (DA). Para o delegado-geral Luciano Silvestre, a Cidade da Polícia Civil localiza-se em um ambiente estratégico com maior segurança para as ações desenvolvidas pela instituição.
“Este local foi brilhantemente escolhido para abrigar as unidades que compõem o ‘cérebro’ da Polícia Civil. Com certeza, as operações poderão ocorrer de forma sigilosa, com a devida segurança, não só para os policiais como também para a população que se deslocará até aqui quando necessário”.
O governador Chico Rodrigues elogiou a atuação da Polícia Civil ao longo de seus dez anos de existência e também pediu mais empenho a partir de então, de forma que todos os órgãos da instituição atuem em unidade visando à segurança da população roraimense.
“Nós queremos que haja uma relação transversal no sentido de que todas as ações que venham a ser praticadas em defesa da segurança pública do nosso Estado, sejam feitas de forma republicana, com unidade pelo essencial. Ou seja, que possamos fazer deste aparato de segurança algo efetivo à população”.