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Saúde Bucal

Problemas odontológicos podem causar parto prematuro.


Razões dos partos prematuros

Ser mãe é o sonho da maioria das mulheres, e quando essa fase chega é preciso certos cuidados. Uma delas é com a saúde da boca. A gestante precisa, além de se consultar com ginecologistas, passar pelo dentista regularmente na gestação. Problemas odontológicos podem contribuir para o parto prematuro.

Embora o mundo esteja globalizado e avanços tecnológicos acessíveis, o mito de que grávida para realizar tratamento de dente precisa esperar o bebê nascer ainda prevalece hoje em dia. ”O mito é errado. A grávida deve ter mais consultas odontológicas exatamente quando está no período gestacional”, explica a odontóloga Marcela Monteiro, diretora do Departamento de Ensino e Pesquisa da Maternidade.

Preocupados com a assistência odontológica à gestante, e buscando aumentar a oferta de consultas, os profissionais da área do Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN) elaboraram o projeto básico de um curso preparatório de 90 horas para os dentistas do Estado poderem atendê-las. “Somos os primeiros a formatar um curso dessa natureza, nenhuma cadeira acadêmica realiza nesses moldes criados”, comentou.

O processo do projeto do curso caminha para licitação para aquisição dos materiais didáticos, expediente e a abertura do edital para contratação de professores. Serão dois médicos obstetras e periodontistas e um psicólogo. Segundo Marcela, o curso objetiva melhorar a qualidade da assistência odontológica das gestantes. O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) aponta, que mais de 10 mil bebês nascem no Estado, por ano. “Dos dados coletados, grande parte das mulheres devem ter apresentado alterações na gengiva”, mencionou.

A dentista cita que sangramento, pressão alta, inflamação na gengiva, são muitos comuns em gestantes, e somado com algum outro fator de saúde pode ocasionar nascimento prematuro. “Quando a gengiva produz sangue e a mulher o engole, passa para a placenta e isso causa inúmeros fatores ruins”, explicou.

CURSO

Inicialmente serão duas turmas, com 30 alunos cada. Ao final do curso, será feito uma avaliação, baseada nela, poderá haver mudanças para as metas serem alcançadas. 

“O curso é específico para suprir as necessidades teóricas e práticas para atender às gestantes. Os profissionais não podem se recusar de prestar atendimento a elas. O Curso pretende fazer atualização profissional”. 

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