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Casos de Dengue

Confirmações de casos de dengue representam 10% das registradas ano passado.


Casos de dengue preocupam

O risco de transmissão da dengue nos próximos meses é considerado baixo no Estado. Para se ter uma ideia do quadro atual, o número de casos confirmados neste ano representa pouco mais de 10% do registrado no mesmo período do ano passado. No entanto, com a chegada do período chuvoso, a tendência é que haja um leve acréscimo no número de casos, demandando um cuidado maior em relação aos possíveis criadouros.

De janeiro a maio deste ano, foram confirmados 33 casos da doença, enquanto no ano passado, no mesmo período, foram 326 confirmações. Os municípios de Bonfim e Rorainópolis, com 15 e 12 casos confirmados, respectivamente, são os que apresentam maior incidência da doença no período. Os outros seis casos foram detectados nos municípios de Boa Vista (1), Cantá (1), Caracaraí (2), Normandia (1) e São Luiz (1).

Já o número de casos notificados é 44% menor que o do mesmo período do ano passado. São 569 notificações, até maio, contra 1.002 no mesmo período de 2013. Em 2013, foram confirmados 899 casos da doença, após 2.282 notificações. Considera-se notificação, todos os casos que apresentam pelo menos três sintomas da doença. A partir de então, o paciente é tratado e submetido a exames para possível comprovação da doença.

Segundo o gerente do Núcleo Estadual de Controle de Febre Amarela e Dengue, Joel Lima, devido ao comportamento do mosquito, havia uma intercalação entre anos de alta e baixa incidência. “Esta tendência foi observada até 2010. Desde então, o número de casos vem reduzindo ano a ano”, disse.
De 2012 para 2013, o estado de Roraima apresentou uma redução de 52,23% nas notificações dos casos de dengue. Em 2012 foram notificados 4.577 casos, destes 1.902 foram confirmados. Quanto à dengue hemorrágica, houve um caso de dengue com complicação em 2012 e dois casos em 2013.

Apesar da queda nas notificações da doença, a vigilância e controle devem se manter constantes. “Durante o período de chuva, costumam aumentar o número de focos e, consequentemente cresce um pouco o número de casos, mas nada alarmante”, explicou.

CONTROLE

Cada município tem uma equipe trabalhando, com um número mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), proporcional à quantidade de habitantes. A programação de controle da dengue nos municípios incia no primeiro dia útil do ano e termina no último dia útil. O Estado pactou com o municípios a execução de cinco ciclos por ano.

Apesar das ações institucionais, o principal agente de controle é a populaçã, pois , com cuidados simples, a doença pode ser evitada.

Na maioria dos casos, o foco do aedes aegypti, que transmite a doença, está dentro das residências. O mosquito leva de 7 a 10 dias para passar do ovo à fase adulta. Por isso, é importante a checagem das residências, especialmente dos quintais e varandas, de maneira semanal, para não deixar que o mosquito se multiplique.

A dengue é uma doença infecciosa e dura em torno de dez dias. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos. São quatro tipos, o mais grave é o sorotipo 4. Com esse vírus, as pessoas que já foram infectadas podem novamente ficar doentes e desenvolver a dengue hemorrágica, que se não for tratada pode levar à morte.

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