- 07 de novembro de 2024
Escola indígena reformada
A Escola Estadual Indígena José Alamano, na comunidade do Maturuca, no município de Uiramutã, foi criada em 1964 e inaugurada em 1996. Desde então, não havia passado por reforma. Há três anos, a comunidade decidiu isolar o prédio por apresentar problemas na estrutura. Além da invasão de morcegos, o que vinha ocasionado problemas de saúde dos alunos e professores.
A solenidade foi marcada por momentos de muita emoção. Alunos da instituição educacional receberam o governador e comitiva com a dança do Parixara e um cântico de boas vindas, cantado na Língua Macuxi.
Emocionado, o governador Chico Rodrigues falou da importância do trabalho de melhoria que foi realizado na unidade. “Uma escola magnífica. Precisamos construir depois outra, mas esta está sensacional para abrigar as crianças que estavam estudando em um barracão. Hoje, estamos entregando a escola à comunidade do Maturuca e vamos mandar mais 80 cadeiras novas para atender aos alunos, que são o futuro desse Estado. Vemos no olhar das crianças a esperança que está nos seus sonhos e essa é a obrigação dos governos federal, estadual e municipal”, disse.
O chefe do Executivo explicou que são pouco mais de 40 dias de sua gestão e que vai continuar trabalhando muito pelas comunidades. Já nos comprometemos melhorar as condições das escolas das comunidades do Ticoça e do Socó. “Tenho certeza de que daqui a alguns meses vão reconhecer o esforço que vamos fazer para ajudar a todos”, disse, adiantando que sua preocupação é não parar e fazer uma ação em cada comunidade. “Vejo isso como um desafio na minha vida e vou procurar fazer o máximo que eu puder”, disse.
O secretário estadual de Educação, Raimundo Nonato Mesquita, disse que, “por determinação do governador Chico Rodrigues, a escola passou por uma reforma em caráter de urgência e agora se encontra em condições dignas para atender a 245 alunos do ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino médio e aos mais de 20 professores que poderão realizar suas atividades com tranquilidade”.
O gestor da escola, Felipe Luís Pedro, falou que a escola passou por manutenção e reparo e, “esperamos no futuro por uma ampliação do espaço físico, além da construção de uma quadra poliesportiva para as atividades dos alunos”. A reforma contemplou mudança do forro, da pintura, da cobertura e melhorias na estrutura do muro. A escola funciona nos turnos da manhã, tarde e noite.
Satisfação revelada pela aluna do 3º ano do ensino médio, Beatriz André da Silva, 19 anos. “Foi importante essa reforma na escola para que nós alunos possamos dispor de um espaço com mais qualidade. Ficamos felizes, porque vamos ter uma melhora significativa. Queremos uma educação de qualidade nas comunidades indígenas do Estado”, comentou.