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Guia Alimentar

Oficina debate hábito e alimentação saudáveis para a população.


Profissionais discutem Guia

Cerca de 30 profissionais da Atenção Básica dos 15 municípios participam nesta quinta-feira (10) e sexta-feira (11) de uma oficina que visa avaliar a nova proposta do Guia Alimentar e fomentar a discussão do conteúdo para publicações posteriores, além de ajudar na abordagem às famílias do Estado. O evento acontece no auditório do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DEI-Yanomami), a partir das 8h30.

Mais de 40% da população brasileira estão com excesso de peso. A conclusão desse resultado é de cientistas da área nutricional de vários lugares do mundo. Com a síntese desse resultado, o Mistério da Saúde (MS) decidiu elaborar um Guia Alimentar com diretrizes a fim de evitar mortes prematuras, ocasionada por uma má alimentação.

No primeiro momento será feita a abertura e exposição geral sobre a nova proposta do Guia Alimentar. Após, os participantes pretendem formar cinco grupos com seis pessoas cada. Os grupos irão discutir cada capítulo do Guia Alimentar, tendo cinco perguntas norteadoras.

A oficina terá um facilitador enviado pelo MS para ajudar na inserção de considerações da oficina do Estado na consulta pública para as próximas edições.  “Este documento é resultado de uma construção coletiva. Houve consulta pública por meio da internet e recolhimento de contribuições de diversos participantes”, comentou a técnica em Alimentação e Nutrição, Maria do Livramento Rêgo.

O Estado terá um prazo de 15 dias para inserir as considerações da oficina na consulta pública, e deverá comunicar ao facilitador do Ministério da Saúde a sua inserção e enviar por e-mail o relatório da oficina.

Livramento ressaltou que o Guia é importante por apresentar diretrizes acerca dos hábitos alimentares saudáveis. Nesse sentido, o material parte da responsabilidade governamental em promover a saúde e, sobretudo, contribuir para a prevenção das doenças causadas por deficiências nutricionais.

A técnica mencionou que o Guia é destinado a todas as pessoas, com maior destaque os profissionais de saúde da atenção básica. Segundo ela, o material subsidia abordagem específica no contexto familiar sobre o que é uma alimentação saudável e como alcançá-la no cotidiano. “O alimento como fonte de prazer e identidade cultural e familiar também é uma abordagem necessária para a promoção da saúde”, frisou.

Livramento esclarece que uma alimentação saudável proporciona qualidade de vida, previne de doenças e de carências nutricionais como a anemia. Protege também contra doenças infecciosas, causadas por vírus, bactérias ou parasitas. “Uma refeição adequada é aquela que é completa em nutrientes, ou seja, quanto mais colorida, mais saudável”, frisou.

De acordo com a técnica, ter uma alimentação saudável, ao contrário do que se pensa, não é caro. A questão é apenas de organização e disciplina. Fazer pelo menos três refeições ao dia é o recomendado. Nos intervalos entre as refeições é indicado fazer um lanche, que de preferência seja composto por alimentos naturais e frescos. As frutas são recomendáveis, as regionais então são as melhores, pois são ricas em nutrientes.

Junto a uma alimentação equilibrada, o consumo de pelo menos oito copos de água por dia e a prática de pelo menos 30 minutos de exercício físico, também são importantes para uma vida saudável. Diminuir a quantidade de sal, gorduras e açucares também é essencial.

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