Reunião/Codesaima

O novo diretor-presidente da Codesaima- Companhia de Desenvolvimento de Roraima, Cícero Batista, foi empossado nesta segunda-feira, 7. E  na manhã de hoje, terça-feira, 8,  se reuniu com trabalhadores do Mafir-Matadouro e Frigorífico Industrial de Roraima; o diretor Operacional da Codesaima, Joziel Vanderlei; o gerente do Mafir, Edivaldo Lima e a direção do Sindicato dos Urbanitários de Roraima - Sinturr.
O encontro, ocorrido na sede do Sindicato, visava encontrar uma solução para a greve dos funcionários do Mafir que já dura uma semana.

Os sindicalistas cobram a assinatura do acordo coletivo que foi apresentado à direção da Codesaima há dois anos e o atendimento das reivindicações dos grevistas do matadouro.

O diretor financeiro do Sinturr, João do Povo, disse que o sindicato não tem autonomia para dizer aos trabalhadores que interrompam a paralisação porque a iniciativa de pararem os trabalhos foi dos próprios funcionários. O sindicato se propôs a encaminhar as propostas da Codesaima para os grevistas. João disse que o Sinturr aguarda uma definição do acordo coletivo para todos os funcionários da Codesaima. “Na Cerr, o acordo coletivo foi assinado em duas horas”, disse.

O presidente, Cícero Batista, disse que não poderia assinar um acordo sem antes conhecer o teor das propostas e a atual situação da empresa. O diretor operacional, Joziel Vanderlei, lembrou que não é possível tomar uma decisão imediata sobre a greve, uma vez que todas as propostas devem passar pelo crivo do conselho administrativo da empresa.

O gerente do Mafir, Edivaldo Lima, falou que muitos itens citados pelo sindicato no acordo coletivo já são cumpridos pela Codesaima. “Já pagamos adicionais noturno, de periculosidade e insalubridade”, afirmou.

Por fim, Cícero pediu um prazo de 30 dias para apresentar uma proposta as grevistas e ao sindicato. “Preciso fazer um “raio-x” da Codesaima e saber o que pode ser feito”, concluiu.
No final da reunião ficou acertado um encontro com o presidente e os diretores da Codesaima com os grevistas na tarde desta trerça-feira.

Joziel disse que a empresa está estudando uma maneira de evitar o desabastecimento de carne na cidade, caso a paralisação continue. “ Estamos vendo a possibilidade de abater o gado no Cantá ou Caracaraí”, falou.