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Copa/Segurança

Vigilantes são impedidos de atuar em arena da Copa no AM e bloqueiam via.


Arena no Am sem vigilantes

Cerca de 80 vigilantes bloquearam a Avenida Constantino Nery, sentido Bairro-Centro, nas proximidades da Arena da Amazônia, na tarde desta quinta-feira (3). A interdição causou congestionamento e durou cerca de 3h. Os vigilantes foram impedidos de trabalhar dentro do estádio durante o jogo entre Resende e Vasco, pela Copa do Brasil, que será realizado na noite desta quinta.

Segundo os vigilantes, eles começaram um curso de preparação para grandes eventos com intuito de trabalhar durante o jogo. O curso tem duração de dez dias, mas eles não chegaram a concluir a capacitação.

Por volta das 10h, os vigilantes chegaram à Arena da Amazônia e foram impedidos de trabalhar dentro do estádio. De acordo com o diretor operacional da empresa Legítima Segurança, 325 vigilantes formados neste curso vão trabalhar durante o jogo desta quinta. A empresa informou que os 80 vigilantes foram impedidos após uma determinação da Polícia Federal, dada na noite de quarta-feira (2), que impedia a liberação dos funcionários que não haviam concluído o curso.

Após serem proibidos de entrar no estádio, o grupo de vigilantes interditou a via. O bloqueio começou por volta das 12h e terminou às 15h. "Contrataram 600 vigilantes para estar aqui à 9h na Arena, mas quando chegamos fomos barrados por não termos o certificado do curso. Compramos a farda, os sapatos e perdemos a manhã sem nenhum aviso prévio", contou a vigilante Eliene Simões.

"A Polícia Federal do Amazonas nos deu o aval para convocar estes profissionais, mas ontem à meia noite, a PF informou que estes 80 não poderiam trabalhar por não estarem com o curso (de segurança em grandes eventos) concluído, apesar de serem vigilantes formados", explicou o diretor do sindicato de vigilantes, Rodolfo Torres. Segundo o diretor, a situação foi resolvida e os manifestantes irão trabalhar normalmente em outras atividades como auxiliando nas catracas, na organização, exceto na segurança interna.

Segundo o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), os 600 seguranças já passaram pelo curso de capacitação da Polícia Federal, que é uma regra. Os 300 seguranças particulares que fizeram o curso e não tiveram o diploma homologado foram realocados para trabalhar do lado de fora da Arena da Amazônia junto com as forças de segurança pública.

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