- 12 de novembro de 2024
Roraima estuda o pirarucu
Nesta quarta-feira (02), especialistas da Embrapa Pesca e Aquicultura estarão no em Boa Vista para promover uma capacitação sobre as técnicas de manejo de identificação genética do Pirarucu. O. A ação faz parte do Projeto Pirarucu, lançado em 2013 por meio de uma parceria entre Sebrae, Embrapa e Ministério da Pesca e Aquicultura. O objetivo do Projeto é desenvolver tecnologias e gerar conhecimento para a cadeia produtiva desse peixe amazônico.
Durante a capacitação, produtores e profissionais multiplicadores aprenderão a coletar tecidos dos animais para análise genética dos peixes e a inserir cápsulas eletrônicas, chamadas tags, sob a pele dos animais. Os tags identificam cada animal por meio de um número de série que pode ser lido quando se passa um escâner de mão sobre a pele do pirarucu. A identificação do lote ajuda a controlar a reprodução, a escolher os melhores casais e, principalmente, a organizar os cruzamentos.
Estarão em Roraima os especialistas Anderson Alves, geneticista e pesquisador, e Marcela Mataveli, analista com doutorado em reprodução de peixes. Ambos atuam na Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas, TO.
O Pirarucu
Conhecido popularmente como “bacalhau da Amazônia”, o pirarucu é bastante apreciado na culinária regional pelo sabor, qualidade, textura da carne e ausência de espinhas.
Além disso, em cativeiro, a espécie pode atingir de 10 a 12 quilos em um ano. O que pouca gente sabe é que o pirarucu é um peixe ameaçado de extinção e sua reprodução ainda é um desafio para pesquisadores e produtores. A maior parte dos planteis (grupo de peixes) é formada a partir de animais de origem desconhecida e a produção ainda está aquém da demanda do mercado.