- 12 de novembro de 2024
O software que executa o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Siságua) terá uma nova versão. Em razão disso, o Ministério da Saúde (MS) promove entre 17 e 19 de março, capacitação para alguns estados que não estiveram no mês passado no primeiro treinamento. O evento acontece na Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), em Brasília.
A representante do estado será a gerente do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua), Ivete Fernandes. A proposta é ser multiplicadora para os outros municípios sobre a nova ferramenta. Segundo ela, o novo sistema vai melhorar os serviços, além de agilizar durante a alimentação dos dados na versão atualizada, e diminuir o número de inconsistências.
As informações inseridas no sistema on-line vão desde os dados das águas coletas nos municípios quanto a presença ou não de agrotóxicos, resultados das amostras emitidos pelo Instituo Evandro Chagas ao controle do trabalho. Ivete lembrou que o nomes dos técnicos municipais e as localidades que há Sistemas de Abastecimentos de Água deverão ser recadastrados no sistema novamente.
Segundo a gerente, depois da capacitação em Brasília, o Departamento irá realizar um treinamento para todos os municípios. “A proposta é a garantia de resultados que assegurem a qualidade da água, evitando riscos e agravos à saúde humana”, comentou, frisando que o Vigiágua cobre 80% do Estado, com investigação e prevenção nos municípios.
O Siságua é o sistema de informação do Vigiágua que possibilita aos gestores de saúde, informações relevantes sobre o monitoramento da qualidade da água para consumo humano no seu município. As coletas mensais de água são feitas pelos técnicos que também notificam os resultados analíticos no sistema. Com os dados inseridos, o MS fica ciente de tudo que acontece no estado sobre a água consumida pelas pessoas.
A gerente ressaltou que as empresas prestadoras de serviços de abastecimento de água devem fornecer dados sobre a qualidade da água às Vigilâncias Municipais. “Esses dados são inseridos no Sistema, o que possibilita uma análise e garantia da qualidade da água que está sendo consumida pela população”, complementou.
AGROTÓXICOS
A gerente do Viágua informou que o calendário de inspeção e coleta de água nas saídas de tratamento para averiguar a existência de agrotóxicos começará na próxima semana. “Todos os anos a água consumida pelas pessoas apresentaram zero de agrotóxico (100% potável). Esperamos continuar do mesmo jeito”, disse.
A partir deste ano, o MS determinou os estados realizarem quatro coletas no ano, para verificar a presença de agrotóxicos na água consumida nas casas, antes eram apenas duas. “A justificativa do Ministério é que com apenas duas os resultados não eram satisfatórias. O que era semestral, agora passa a ser trimestral”, corroborou Ivete.