- 12 de novembro de 2024
Nos próximos dias 15 e 16 de março, profissionais que atuam no Hospital Geral de Roraima (HGR) realizarão o terceiro mutirão de otorrinolaringologia. Para esta ação, estarão envolvidos três médicos especialistas na área de saúde, sendo dois de Roraima e um de Brasília, e a equipe de profissionais dos setores clínico e administrativo, que atuam na unidade hospitalar.
A ação disponibilizará oito procedimentos para pacientes agendados no SUS, e será realizada pela manhã e tarde. Desta vez serão realizadas cirurgias de ouvido, garganta, e nariz. As de ouvido estão relacionadas ao aparelho auditivo, incluindo várias patologias do ouvido, entre elas, correções do tímpano, e em outros casos envolvendo orelha e face, nas áreas interna e externa. Já os procedimentos de garganta, incluem os seios paranasais, rinoplastia (cirurgia para correção de desvio estético ou funcional nasal) e rinosseptoplastia (cirurgia para correção do desvio do Septo Nasal).
Conforme o diretor-geral do HGR, Douglas Henrique Teixeira, a iniciativa faz parte de um calendário de ações planejadas atender pelo SUS, pacientes que aguardam a realização dos procedimentos. “A proposta é atender todas as pessoas que necessitam dos procedimentos, além disso reduzir o tempo de espera das cirurgias e ampliar o número de procedimentos, em relação ao agendamento de rotina”.
Os pacientes começarão a ser internados na sexta-feira, 14, para os procedimentos do sábado, e no mesmo dia serão internados as pessoas que passarão pelo procedimento no domingo. Após as intervenções cirúrgicas, os pacientes ficarão internados por no mínimo 24 horas no HGR, até receberem alta, e dependendo do caso seguem para tratamento ambulatorial.
Nos dois mutirões, realizados nos meses de janeiro e fevereiro, foram atendidos dezesseis pacientes. Para o otorrinolaringologista que atua no HGR há quase dois anos, André Martins, estas ações ajudam a reduzir o número de Tratamentos Fora de Domicílio. “Nos mutirões atendemos pacientes que precisariam sair do Estado, para ter acesso ao tratamento, o que acaba causando transtornos maiores para quem já está debilitado e necessita se deslocar para outra região, longe do lar. No entanto, nos mutirões, estes pacientes poderão ser tratados aqui mesmo, o que resulta em redução de despesas e maior comodidade ao paciente”.
ESTATÍSTICA
No ano passado foram promovidos mutirões mensais, com a realização de vários procedimentos relacionados à área de otorrinolaringologia. Ao todo foram atendidos 77 pacientes que estavam cadastrados no SUS.
Novos mutirões estão em fase de planejamento e deverão ser desenvolvidos ao longo de 2014.