Verba reequipou hospital
Para implementar o Programa SOS Emergência no Hospital Geral de Roraima (HGR) - maior porta de entrada do estado para urgência - o Ministério da Saúde (MS) investiu R$ 3 milhões para reforma e compra de equipamentos e mobiliários. O programa federal é uma ação estratégica para organizar e agilizar os atendimentos nas grandes emergências do país.
Desde o dia 30, está ocorrendo uma oficina que visa traçar um diagnóstico detalhado do HGR, que se encerrou nesta sexta-feira, 31, com um plano de ação que aponta medidas a curto, médio e longo prazo para serem colocadas em prática na unidade, tão logo seja assinado o termo de compromisso entre as três esferas de governo (União, Estado e Município de Boa Vista).
Com o programa, o HGR poderá aprimorar ainda mais a gestão e a qualidade assistencial. Também serão implantados dispositivos como classificação de risco, gestão de leitos, protocolos clínicos assistenciais e administrativos, adequação da estrutura e ambiência hospitalar, regulação e articulação com o sistema de saúde.
A partir da implantação do programa, o HGR terá um custeio mensal de R$ 300 mil, o que totaliza R$ 3,6 milhões por ano, que será na modalidade fundo a fundo. “O programa representa um conjunto de medidas para a melhoria da gestão, da assistência e dos serviços. Em 2014, vamos continuar investindo em oferecer um atendimento de qualidade à população, e esse programa é estratégico para que isso aconteça, pois visa a organização dos serviços”, disse o secretário adjunto de Saúde, Miguel D'Elia.
Ainda, durante abertura da oficina de diagnóstico do HGR, ontem (30), o secretário ressaltou da alegria de está acontecendo uma reunião que servirá para elencar pontos do HGR no intuito de melhorar a assistência ou manter o que já está bom. Ele mencionou que era um desejo antigo, reunir vários segmentos para adquirir um 'raio-x' do HGR.
Ainda conforme ele, com dados e informações coletado, se conseguirá gerenciar melhor o hospital e ter uma gestão ainda melhor. O secretário avaliou a inclusão do hospital no programa. “Ser incluído no SOS Emergência, entre apenas 30 hospitais do país, é algo que precisa de nossa atenção redobrada, pois significa contar com recursos para a assistência, monitoramento dos serviços e apoio na gestão”, elencou o secretário.
D'Elia garantiu, sem medo de errar, que este ano será de muitas mudanças na qualidade da atenção à saúde para as pessoas que mais necessitam. Na oportunidade, ele lembrou que mesmo com as dificuldades os profissionais de saúde cumprem bem a missão nas portas de entrada e saída das emergências.
No seu pronunciamento de abertura, a apoiadora matricial do SOS Emergência, Iara Cristina Ribeiro, disse que ficou satisfeita durante visita feita aos setores e blocos do HGR. “O estado está em um bom caminho, o que viemos é ajudar um pouco mais a descobrir e classificar nas questões mais importantes para o trabalho iniciar”, comentou.
Segundo Iara, o HGR será monitorado e acompanhado pelo MS constantemente ao longo do programa. “Embora o diagnóstico visa clarear quais demandas precisam ser resolvidas primeiro, a interlocução da rede primária, secundária e do estado é essencial para uma melhor repercussão e saída desse paciente do hospital”, frisou.
A apoiadora lembrou também que a Rede de Urgência e Emergência tem um papel fundamental nesse processo. Iara orienta que é preciso haver entendimento entre os três órgãos federativos, para chegar até o final do ano com um hospital totalmente reformulado em ideias e ações. “Vamos monitorar semanalmente todos os serviços de urgência e emergência do HGR, a partir disso estaremos cobrando porquê o trabalho foi feito dessa forma ou não foi feito. A ideia é não fugir do que foi previsto dentro do plano de ação”, concluiu Iara.