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Salários

Técnicos industriais têm salários equiparados


Francisco Espiridião - Secom/RR 
 
Os técnicos industriais, os laboratoristas de solo, técnicos em refrigeração, em segurança dotrabalho e de telecomunicações, integrantes do Quadro Geral de Pessoal do Poder Executivo do Estado de Roraima, foram beneficiados com aumento salarial da ordem de 45%, pela Lei 961, datada desta terça-feira (28 de janeiro). 
 
Aprovada anteriormente pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR), a Lei foi sancionada na tarde de ontem, pelo governador José de Anchieta, na Sala de Reuniões do Palácio Senador Hélio Campos, na presença de todos os técnicos beneficiados e mais os engenheiros do mesmo quadro de pessoal.
 
Ao todo, 61 técnicos, entre os industriais - eletrotécnicos, topógrafos, técnicos emedificação, eletrônica, agrimensura, estrada emecânica, e demais categorias acima citadas, que tiveram os salários equiparados aos dos técnicos agrícolas. 
 
O presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de Roraima, Lourival Cardoso de Oliveira, disse que a decisão do governador José de Anchieta de sancionar a Lei 961 revelou a “extrema sensibilidade” do chefe do Executivo estadual, “corrigindo uma distorção que, há muito, fragilizava a categoria”. 
 
“Esse era um pleito antigo que todos nós, técnicos industriais, reivindicávamos”, disse Lourival Oliveira, destacando ser “um passo importante”. “Ao assinar essa Lei, o governador realiza um gesto de justiça, que agora está sendo concretizado”, disse o sindicalista. 
 
O governador José de Anchieta destacou que esse ato não resolve definitivamente as questões salariais das categorias beneficiadas, mas nivela os técnicos que prestam serviço ao governo do Estado, privilegiando-os com um aumento real em seus vencimentos. 
 
Anchieta disse que o aumento concedido foi o que o governo pôde dar, considerando-se a Lei de Responsabilidade Fiscal e a real situação do Estado. Fez um breve relato da situação econômica de Roraima, “um Estado engessado” pelas decisões desfavoráveis tomadas pelo governo federal. 
 
Entre elas, citou o fato de que ao longo dos dois mil quilômetros de fronteira com a Venezuela e Guiana, uma mosca – a da carambola – contaminada tenha sido trazida por um vento forte para o território roraimense, provocando a reação do governo federal, que proibiu que o Estado exportasse seus frutos. Isso porque um único exemplar da mosca da carambola foi encontrado – a400 quilômetros de Boa Vista. 
 
A segunda decisão do governo federal contra Roraima foi a elevação do status do Estado do Amazonas de alto para médio risco de febre aftosa, o que impede, agora, que Roraima exporte gado para aquele vizinho Estado. E, terceiro, a proibição de se plantar cana-de-açúcar na Amazônia. 
 
“Ao proibir o plantio da cana-de-açúcar, nós ficamos impedidos de produzir etanol, que poderíamos exportar para a Venezuela incrementar a gasolina que produz”, disse o governador, explicando que o vizinho país traz álcool de São Paulo, fazendo um logo percurso quando poderia importar de Roraima, aqui na fronteira.  

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