Ações no Amajari e Trairão
Os moradores do interior do Estado receberão serviços especializados de saúde neste fim de semana, 25 e 26 de janeiro. A equipe do Departamento de Saúde Itinerante, da Secretaria Estadual de Saúde, levará o atendimento móvel aos moradores de Amajari e à comunidade do Trairão, a 70 quilômetros da sede do município. A proposta é atender 1.320 pessoas.
C
onforme, o diretor do Departamento de Políticas de Saúde Itinerante
(DPSI), Erich Volney Berger, no sábado (25), as ações serão em três locais: na sede do município, no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social); na Escola Municipal Ieda da Silva Amorim, na Unidade Mista de Saúde. No dia seguinte, as atividades serão concentradas na comunidade do Trairão, na Unidade Básica de Saúde.
No sábado serão disponibilizadas mil consultas, além de procedimentos como eletrocardiograma, ultrassonografia ginecológica e de abdômen total, pesagem e aferição de pressão. No domingo, 320 atendimentos, entre consultas e procedimentos. Nos dois dias haverá ainda a entrega de aproximadamente 320 óculos e medicamentos da farmácia básica, linha Hiperdia (para pacientes com diabetes e hipertensão).
A programação para os dois dias é ter a participação 48 profissionais, entre eles três oftalmologistas, dois ginecologistas, pediatra, urologista, dermatologista, endocrinologista, cardiologista, clínico e um médico especializado em exame de ultrassonografia, além da equipe técnica composta pelos servidores das demais áreas.
Ação vai contar com a parceria da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), que fará cerca de 200 testes de glicemia, ação educativa com entrega de panfletos sobre a prevenção e tratamento de doenças como dengue, malária e hepatites, além da distribuição de preservativos e hipoclorito para tratamento da água.
BALANÇO
A primeira ação de 2014, foi realizada nos últimos dias 18 e 19, em Pacaraima, quando foram realizados 1.320 atendimentos no total. A Saúde Itinerante é um complemento das ações executadas pela Atenção Básica, devido à dificuldade dos municípios em oferecer médicos especialistas.
“Existe uma dificuldade de locomoção desta população, que muitas vezes já saem de vicinais distantes para ir até a sede para poder receber o atendimento, e como esse trabalho in loco, conseguimos reduzir o custo aos pacientes, pois eles não precisarão gastar com deslocamento até a capital”, disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Salomão.