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Enquanto o bebê não chega

Projeto proporciona visita à maternidade antes do parto.


Maternidade permite visitas
 
O Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN) já deu início às atividades de 2014, do projeto Enquanto o bebê não chega. Através dele, todas as quartas-feiras, às 10h da manhã, gestantes e familiares podem ter acesso ao hospital. Na programação uma equipe técnica aguarda as gestantes e os familiares para apresentar as dependências da Maternidade e explicar sobre o fluxo do funcionamento da unidade.
 
O projeto Enquanto o bebê não chega foi implantado em Roraima, em 2010, e segue a Política Nacional de Humanização (PNH) no parto, uma ação que estimula várias atividades a serem empregadas nas unidades de saúde, para que as famílias possam se sentir melhor acolhidas.
Seguindo as diretrizes da PNH, as ações são criadas de acordo com as particularidades de cada região. Em Roraima, como a Maternidade tem uma demanda específica, e a proposta é atender as famílias, de forma que haja uma aproximação da família com a instituição.
 
Segundo Ana Carolina Brito, diretora-geral do HMI, o projeto tem a intenção de tirar as principais dúvidas e dar orientações sobre aleitamento materno, cuidados que a gestante deve ter antes do momento do parto e as orientações pós-parto. “Esse é um momento para a família ter a liberdade de fazer perguntas, tirar todas as suas dúvidas, de conhecer os servidores e quebrar os paradigmas desse momento, sempre cercado de muita ansiedade e preocupação”, explicou.
 
Após a implantação do projeto a diretora explicou que as gestantes que passam pela visita antecipada se sentem melhor acolhidas, e não classificam mais o local como um ambiente estranho, pois elas e já conhecem o fluxo de funcionamento. “Isso facilita muito o relacionamento da família com a equipe, uma vez que a família se sente mais confiante, e assim o parto humanizado acontece de uma maneira mais natural”, complementou.
 
Segundo Ana Carolina, a visita é ampla e pode ser feita várias vezes, durante a gestação, ou seja, desde o momento em que ela descobre que está grávida até poucos dias antes do parto, e não precisa agendar, pois toda quarta-feira a equipe está pronta para atender a demanda.
 
VISITA
 
As pacientes, ao participarem do Enquanto o bebê não chega, visitam os principais setores que ela vai frequentar no momento da internação, incluindo os setores administrativos, como cartório, serviço social, direção-geral, sala de vacinas, sala onde é feito o teste do pezinho e principalmente a sala do parto humanizado. “Lá, ela vai conhecer o apartamento de parto e receber a informação de que ela vai poder escolher um acompanhante para estar com ela, durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, e que esse acompanhante é de livre escolha dela independente do sexo, além disso a gestante vai conhecer a cama PPP (cama que a recebe ainda no trabalho de parto, e que se adapta à posição do parto), que foi adquirida para evitar a remoção da paciente pelos setores”, complementou.
 
Para garantir melhor acomodação, o apartamento de parto foi climatizado e é individualizado, e possui banheiro privativo, além de uma equipe multiprofissional que se dirige até a gestante, garantindo acomodação durante todo o seu período de estadia na unidade de saúde. “Compõem a equipe vários profissionais, entre obstetra, pediatra, enfermeiro obstetra, técnico de enfermagem, fisioterapeuta e um psicólogo. Todo o trabalho é direcionado também as gestantes indígenas que contam também, com uma intérprete, para auxiliar nas atividades de adaptação”, concluiu.

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